Filho de Arlindo Cruz cobra transparência em processo de herança do sambista
Kauan Felipe Vieira é fruto de um relacionamento extraconjugal do sambista
Um mês após a morte de Arlindo Cruz, um dos filhos do sambista, Kauan Felipe Vieira, afirmou estar sendo excluído das conversas sobre a partilha da herança deixada pelo pai. Arlindo Cruz faleceu no dia 8 de agosto, em decorrência de complicações causadas por um AVC sofrido em 2017.
Em entrevista ao Domingo Espetacular desse domingo (7), o herdeiro cobrou transparência por parte da família. “A gente está esperando prestação de contas. Nunca tive acesso a nada. Nenhuma informação”, afirmou. “Em questão do legado do meu pai, eu procurei me inteirar mais, pedi para entrar no processo para saber como que era a situação, o que estava acontecendo. Não dá para saber tudo pela internet, e eu não tenho uma proximidade tão grande a ponto deles falarem abertamente para mim”, revelou.
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Kauan, que é fruto de um relacionamento extraconjugal de Arlindo, disse ficar sabendo da partilha pela imprensa: “Fiquei sabendo pela mídia, mas eu entrei em contato com meu irmão e a gente está conversando, os advogados estão conversando para resolver da melhor forma”.
O advogado de Kauan, Wellington Alexandrino, reforçou a necessidade de realização da partilha, e disse que o cliente tem sido paciente. “A verdade é uma só: o Kauan tem sido colaborativo, mas a gente não tem percebido isso da parte contrária. Esse vai ser sempre o ponto aqui. O Kauan está aberto a diálogo”.
Durante a conversa no programa da TV Record, Kauan lembrou quando o pai reconheceu a paternidade: “Por volta de 2001 minha mãe entrou com processo de alimentos para fazer reconhecimento de paternidade, teve o teste de DNA, que é a primeira memória que eu tenho. Eu tinha por volta dos 14 anos”.
Herança de Arlindo Cruz
De acordo com a reportagem do dominical, a herança de Arlindo Cruz pode chegar a R$ 30 milhões, além de 800 composições, que devem garantir lucros milionários aos herdeiros por um bom período.
Após o AVC, em 2017, Babi Cruz, a esposa de Arlindo, era quem atuava como tutora legal desses bens, por meio de uma procuração que lhe dava autonomia para administrar as contas bancárias, bem como custear os tratamentos médicos do marido. O documento, contudo, perdeu a validade após a morte do cantor.