Cauã Reymond se despede de 'Vale Tudo': 'Desafio delicioso'
Ator encerra a novela da Globo elogiando a parceria com Débora Bloch e já se prepara para um próximo projeto no Globoplay
Com o fim do remake de “Vale Tudo”, que termina nesta sexta-feira (17), Cauã Reymond encerra um dos papéis mais marcantes da carreira: o do carismático e controverso César Ribeiro, vilão que conquistou o público com uma mistura de charme e canalhice. Em entrevista ao gshow, o ator fez um balanço sobre o personagem e comemorou o sucesso da novela.
“Foi um desafio delicioso viver esse cara que ‘não transa violência’. O César é um cara que transita entre o charme e a canalhice, e o público gosta de ver esse tipo de personagem porque ele é real, humano”, contou Cauã, que recebeu elogios pela atuação intensa e cheia de nuances.
Mesmo após meses de gravações, férias não estão nos planos do ator. Ele revelou que, depois de alguns dias de descanso, já inicia as filmagens de “Jogada de Risco”, nova produção original do Globoplay. A série é idealizada pelo ator e marca o reencontro dele com seu grande parceiro de "Vale Tudo", Ricardo Teodoro, o Olavinho da novela. “Nós somos uma dupla de verdade!”, disse animado.
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Fã especial
Durante as gravações de “Vale Tudo”, aliás, Cauã contou que teve uma espectadora especial: a filha Sofia, de 13 anos. “Às vezes ela vê alguma coisa e comenta: ‘Pai, você é vilão ou mocinho?’. (risos) E eu respondo: ‘Depende do dia’. É divertido”, revelou o ator, entre risadas.
Cauã também comentou sobre a parceria com Débora Bloch, que viveu Odete Roitman na nova versão. “Fico feliz que o público tenha embarcado nessa relação. A Odete e o César tinham uma dinâmica muito divertida e, ao mesmo tempo, provocante, era um jogo de poder, de sedução e de afeto também. Desde os primeiros ensaios, eu e a Débora conversamos muito sobre não transformar essa relação só num jogo de interesse. O César realmente tem um fascínio pela Odete, pela inteligência, pela força, pela personalidade dela”, explicou.
Sobre a colega de cena, ele não poupou elogios: “A Débora é uma parceira generosa, divertida, muito aberta em cena. Acho que a química veio da entrega dos dois".