Família de cearense morta em João Pessoa não sabia de envolvimento com suspeito do crime
Mariana Tomaz de Oliveira foi encontrada sem vida com marcas de estrangulamento no corpo
Os parentes da cearense Mariana Tomaz de Oliveira de Lavras da Mangabeira, morta em João Pessoa (PB), onde estudava Medicina, não tinham conhecimento do relacionamento dela com Johannes Dudeck, suspeito do crime.
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Segundo o irmão da vítima, a suposta relação não chegou a ser oficializada à família e ainda era de conhecimento apenas de amigos.
"Na verdade, nós não sabíamos que ela tinha relacionamento. Os colegas dela falaram que eles estavam apenas se conhecendo, talvez dois ou três encontros, mas nada oficial, nada que chegasse ao nosso conhecimento", informou Gustavo Tomaz de Oliveira.
Mariana Tomaz de Oliveira, de 25 anos, foi achada morta em um imóvel na orla do Cabo Branco, em João Pessoa, no último sábado (12). Ela tinha marcas no corpo causadas por estrangulamento.
Conforme a advogada da família, Dayane Carvalho, o atestato de óbito da acadêmica apontou a causa da morte como asfixia mecânica por esganadura.
A polícia paraibana prendeu preventivamente o suspeito do assassinato após ele mesmo acioná-la alegando em ligação que a vítima estava sofrendo convulsões.
Johannes Dudeck, que já possuía três acusações por infringir a Lei Maria da Penha, deve ser transferido para a Penitenciária de Segurança Média Juiz Hitler Cantalice, em João Pessoa.
Sepultamento
O corpo da vítima foi enterrado na tarde desse domingo (13), em Lavras da Mangabeira, onde a gestão municipal decretou luto oficial por três dias.
Ela foi velada na casa dos parentes e, em seguida, seguiu em cortejo até a Igreja Matriz de São Vicente Férrer.