Morte de Odete Roitman foi forjada? Público cria teorias
Nas redes surgem histórias de que a vilã simulou o próprio fim
As conjecturas sobre quem matou Odete Roitman ganharam ainda mais força nas redes sociais após o capítulo de segunda-feira (6), de “Vale Tudo”, em que a vilã foi baleada. Enquanto torcedores e haters apostam nos cinco suspeitos tradicionais (Heleninha (Paolla Oliveira), Marco Aurélio (Alexandre Nero), César (Cauã Reymond), Fátima (Bella Campos) e Celina (Malu Galli)), uma corrente ganhou força: e se a megera simplesmente forjou a própria morte?
A hipótese circula em comentários, reels e threads que remontam à aura de mistério que cercou a novela original. Para muitos internautas, a ideia de Odete simulando o próprio fim serviria tanto para preservar o suspense quanto para expandir reviravoltas dramáticas.
Veja também
O que a autora já declarou?
A autora do remake, Manuela Dias, já deixou claro que preservará elementos centrais da história, mesmo trazendo alterações. Em entrevista ao programa "Estúdio i", na Globonews, em março deste ano, ela afirmou: “Tem uma coisa base... Perguntam: 'A Odete vai morrer?'. Vai morrer. Tem coisas que a gente não vai abrir mão, porque não faz sentido. Tem o processo de reconhecimento nos grandes arcos”.
A declaração reacende a discussão: seria uma confirmação absoluta ou parte do jogo de pistas que a roteirista pretende oferecer?
Em agosto, na Festa Literária de Paraty (Flip), Manuela disse ainda que não revelou a identidade do assassino a ninguém, “nem mesmo para a minha terapeuta”, e avisou que pretende surpreender o público.
“É que depois que Odete morrer, ainda acontecerão muitas outras coisas. Eu vou enganar vocês”, disse, antes de brincar: “Mas spoiler não estraga tanto, né? A gente sabe tudo e continua querendo ver como é. Só saibam que eu vou matar. Sou uma serial killer. Eu sou conhecida como roteirista que mata personagens (risos). E é uma delícia, pra falar a verdade”.
A mistura entre afirmações públicas da autora e as pistas deixadas na novela alimenta especulações de todos os tipos, incluindo a possibilidade de uma morte encenada como manobra narrativa. Para alguns fãs, forjar a própria morte seria o ápice da maldade de Odete: um último ato de controle e espetáculo. Para outros, contrariaria promessas feitas pela autora e arriscaria frustrar quem espera um desfecho definitivo.
No universo das novelas, onde artifícios dramáticos e reviravoltas são moeda corrente, nada está totalmente descartado. Seja qual for o caminho escolhido, Manuela Dias já avisou: a intenção é provocar, enganar e, sobretudo, manter o público colado na tela.