Influenciadora nega tráfico e diz que 'ninguém deveria ser preso por fumar maconha'

Melissa Said foi presa em Salvador, suspeita de associação com tráfico de drogas. Ela, que se autodeclara "ervoafetiva", nega as acusações.

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Redação producaodiario@svm.com.br
Melissa é uma mulher jovem, branca, loira, de rosto fino e de cabelo liso e comprido. Na foto, uma selfie, ela está sorrindo.
Legenda: Melissa Said tem mais de 350 mil seguidores só em uma rede social.
Foto: Reprodução/Instagram

A influenciadora Melissa Said, presa nessa quinta-feira (23), em Salvador, suspeita de associação ao tráfico e de fazer apologia ao uso de drogas, negou participação em esquema criminoso e afirmou à imprensa local que "ninguém no mundo deveria ser preso por fumar maconha". Ela ainda classificou a própria captura como uma "vergonha".

O pronunciamento foi feito em frente ao Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), segundo o g1. Questionada sobre as acusações, ela, que é autodeclarada "ervoafetiva", afirmou que "não existe tráfico".

Melissa foi presa na casa de uma amiga, em Salvador. Ela era considerada foragida desde quarta (22), quando se tornou alvo da operação "Erva Afetiva", da Polícia Civil. A audiência de custódia deve ser neste sábado (25).

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Tráfico de drogas

Segundo as investigações, Melissa integra um grupo criminoso que atua com lavagem de dinheiro e tráfico interestadual de drogas. Ela é apontada como "articuladora" da organização e já havia sido conduzida à delegacia anteriormente, após ser flagrada com uma porção de entorpecentes no aeroporto da capital baiana.

Na mesma operação, além da influencer, foram presos dois homens em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, e outros dois em São Paulo.

As investigações contra o grupo começaram no ano passado, após denúncia de que Melissa incentivava o transporte e o consumo de drogas e ensinava seguidores a despistar a Polícia em viagens e outros deslocamentos.

O inquérito apurou ainda que ela chegava a comprar droga e repassar a alguns dos que a acompanhavam nas redes sociais. Inclusive, em um período natalino, a investigada chegou a distribuir "kits" com cigarros de maconha nas ruas.

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