Ex de Titi Müller a acusa de agressão com fezes; defesa aponta estratégia para desqualificá-la

Tomás Bertoni foi denunciado por agressão e violência psicológica pela ex-esposa

Escrito por Redação ,
Titi Müller e Tomás Bertoni
Legenda: Titi Müller é proibida pela Justiça de falar sobre ex-marido, Tomás Bertoni
Foto: Reprodução

O músico Tomás Bertoni, baterista da banda Scalene e ex-marido da apresentadora Titi Müller, acusou ela de agressão envolvendo fezes. Tomás foi denunciado pelo Ministério Público por agressão e violência psicológica contra Müller.

Em documentos judiciais obtidos pela revista Istoé, a defesa de Tomás apresenta transcrições de conversas dele com Titi. Em um dos áudios, o músico diz: “sério, você vai esfregar cocô na minha cara na frente do Ben? Você acha que ele não sente isso?”.

A situação teria ocorrido enquanto ela trocava a fralda do filho do casal, Benjamin, de 3 anos. A defesa de Titi afirmou, em nota, que Tomás utiliza de estratégia para desqualificar a vítima.

"Titi tentou defender-se do ex-marido após ser xingada e violentada é, talvez, a única parte da estratégia que não compreendemos o objetivo, afinal, está sendo explicitada a reação da vítima em face das violências de seu agressor", diz o comunicado.

Müller foi proibida pela Justiça de falar do ex-marido e da família dele nas redes sociais. Em publicação neste sábado (1º), a apresentadora citou o caso indiretamente.

"Tem o ex de uma amiga que tava tão desesperado porque perdia processo judiciais um a um, que inventou uma história estacológica sobre cocô de neném para tentar descredibilizá-la", afirmou. 

Violência doméstica

Titi e Tomás se separaram em 2021 e, desde fevereiro desde ano, a apresentadora é protegida por medida cautelar. Müller falou pela primeira vez sobre o caso ao denunciar uma liminar que a proíbe de falar sobre o músico, em entrevista à Tati Bernardi.

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A defesa de Titi aponta que ela foi vítima de violências psicológicas e físicas por Tomás, que teriam começado durante a gravidez, em 2020. 

Em documento obtido pelo g1, Tomás admitiu que submeteu a ex-mulher à violência psicológica, verbal e física, com a condição de que ficaria sob sigilo por 15 anos. O termo de confissão não foi incluído na homologação do divórcio e o processo foi extinto após pedido de desistência de Bertoni. 

A defesa de Tomás Bertoni alega que esse depoimento foi retirado do processo por ser um "documento inválido, mentiroso e nulo, assinado sob ameaça".

Ainda segundo documentos obtidos pela Istoé, a Justiça espera laudo pericial apontando dano psicológico para decidir se aceita ou não a denúncia do Ministério Público.

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