Escultura misteriosa em 'Três Graças' simboliza poder e renascimento feminino
Trama de Aguinaldo Silva tem mitologia grega, segredos e drama familiar
A escultura que dá nome à nova novela das nove da Globo, “Três Graças”, não é apenas um elemento de cenário: ela representa a essência da história. Inspirada nas divindades gregas que simbolizam beleza, fertilidade e encanto, a obra surge como metáfora da força e da transformação feminina que movem a trama.
Na estreia, exibida nessa segunda-feira (20), Gerluce (Sophie Charlotte) descobre a escultura ao encontrar o quarto trancado da patroa, Arminda (Grazi Massafera). Dentro do cômodo, ela se depara com As Três Graças, uma estátua de 1,80 metro produzida especialmente para a novela, que guarda uma grande quantia de dinheiro em seu interior. O segredo escondido na obra promete abalar as relações entre as personagens e desencadear reviravoltas.
A abertura da novela também gira em torno da simbologia da peça. A sequência mostra uma pedra rígida se rompendo para revelar movimento, cor e vida: uma metáfora para o despertar da força criadora feminina. À medida que a escultura ganha forma e se transforma, Sophie Charlotte, Dira Paes e Alana Cabral aparecem representando as três gerações de mulheres da história: Gerluce, Lígia e Joélly.
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Ambientada em São Paulo, “Três Graças” acompanha uma família de mães solo e traz temas contemporâneos sob um olhar tragicômico. Gerluce, que deixou de lado o sonho de estudar para criar a filha, vê sua vida mudar quando Joélly engravida. O enredo reflete sobre os ciclos familiares e a capacidade de renascer, tal como a escultura, que, de pedra fria, se torna símbolo de vitalidade e resistência.