Ana Paula Arósio ganha processo avaliado em R$ 2 mil contra operadora de telefonia
Na década de 1990, atriz estrelou campanhas de companhia concorrente à empresa alvo da ação judicial
A atriz Ana Paula Arósio venceu uma ação judicial contra a operadora Vivo por danos morais, e recebeu uma indenização no valor de R$ 2 mil. No processo, ela acusou a empresa de telefonia de práticas abusivas por enviar uma cobrança referente a uma linha telefônica em julho de 2019, época em que a artista morava na Inglaterra.
A conta de R$ 420 tinha como origem um endereço na cidade paulista de São Carlos. No entanto, segundo a atriz, ela mudou-se do Brasil ainda em 2017, cerca de dois anos antes da suposta dívida ser registrada em território brasileiro.
Conforme os autos da ação, que corria na 9ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), desde 2019, e o jornal Folha de S. Paulo teve acesso, Arósio alegou que não tinha imóvel ou negócio no município, assim como conta de celular.
A artista até confirmou que foi cliente da Vivo, mas apresentou provas de que a linha dela não tinha relação com a cobrança. Devido à dívida, a operadora de telefonia chegou a ameaçar colocar a atriz como inadimplente nos órgãos de proteção ao crédito.
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Inicialmente, Ana Paula solicitou R$ 10 mil de indenização pelo caso. Na decisão, o juiz Anderson Mendes aceitou os pedidos dela, mas determinou outro valor. "Julgo procedente a demanda para declarar a inexigibilidade do débito; bem como condeno a Vivo ao pagamento da quantia de R$ 2.000,00, a título de danos morais", afirmou o magistrado.
A companhia de telecomunicação tentou recorrer da decisão, mas não obteve êxito. O pagamento da multa para a artista já foi efetuado, e a ação judicial, encerrada.
Entre as décadas de 1990 e 2000, Ana Paula Arósio chegou a ser conhecida como "musa da telefonia" por estrelar diversas campanhas da extinta Embratel, atual Claro.
Além das publicidades, a atriz também atuou em novelas de sucessos no período, como "Hilda Furacão" (1998), "Terra Nostra" (1999) e "Um Só Coração" (2004).