Fabiana Justus relata rotina após transplante e diz que doador veio de fora do Brasil

Influenciadora respondeu questionamentos de seguidores nas redes sociais

Fabiana Justus compartilhou, nesta terça-feira (23), mais detalhes sobre a rotina após receber um transplante de medula óssea, no fim de março. Em tratamento contra uma Leucemia Mieloide Aguda desde janeiro, a influenciadora digital revelou que a doação 100% compatível veio do exterior

“A única informação que eu tenho é que é de fora do Brasil e que é um homem. Por enquanto, eu só posso saber isso, depois eu vou poder escrever carta e, possivelmente, conhecer, se Deus quiser. Mas não tem fila, ninguém corta fila, não existe isso, existe a sorte de você encontrar alguém compatível com você”, esclareceu, ao ser questionada se tinha passado por uma fila de espera para o transplante, em seu perfil no Instagram.  

“O transplante de medula óssea não é como um transplante de órgão sólido, não existe fila, porque o órgão sólido ele pode servir para várias pessoas. A medula óssea tem que ser compatível com uma pessoa que você se cadastra como doador. Então, não tem fila, todo mundo vai para o cadastro como um número. E aí eles testam essa compatibilidade com todo mundo que está no sistema”, explicou Fabiana Justus.

A influenciadora também revelou mais detalhes do acompanhamento médico que é necessário nessa fase. “O tratamento da doença aguda tem que ser ‘rápido’, mas é bem intenso. De qualquer maneira, tem todo esse pós que ainda demanda bastante vindas ao hospital, de duas a três vezes na semana, tomando tudo que precisa. Então, o tratamento em si não acabou. A parte mais importante e crítica já foi, mas como eu sempre digo, não estou liberada. Sigo nos cuidados, no isolamento e sem baixar a guarda.”

Fabiana respondeu ainda uma dúvida sobre se poderá levar uma "vida normal". "Terei que fazer o acompanhamento, tomar todas as vacinas etc. E depois disso poderei sim ter vida normal, meus médicos me garantiram! E eu também fiz muitos amigos que venceram esse tipo de Leucemia (que conheci após o diagnóstico). Estão curados há anos e vivendo uma vida absolutamente normal. E como qualquer tipo de câncer após 5 anos eles consideram o paciente curado", frisou.