Paolla Oliveira critica juíza que impediu aborto de criança estuprada em Santa Catarina

Atriz usou o Instagram, na terça-feira (21), para se pronunciar sobre o caso

Escrito por Redação ,
Paolla Oliveira em selfie do Instagram
Legenda: Paolla Oliveira fez o desabafo em publicação no Instagram
Foto: reprodução/Instagram

A atriz Paolla Oliveira fez duras críticas a juíza Joana Ribeiro Zimmer, responsável por tentar impedir o aborto de uma criança de 11 anos estuprada em Santa Catarina. A artista definiu a conduta da magistrada como "nojenta" e citou as violências sofridas pela criança em publicação no Instagram nesta terça (21). 

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"É muito difícil para uma mulher ler tudo que está relacionado a esse caso. Imagine para uma menina, uma criança, estar vivendo isso", disse Paolla ao afirmar que ficou "estarrecida de revolta, raiva e de tristeza" enquanto acompanhava o processo. 

Paolla questionou a violência sofrida pela criança e os motivos pelos quais a juíza se negou a assistir à menina. "Como alguém pode olhar no rosto de uma menina em sofrimento absoluto e não protegê-la? Não acolhê-la? É nojento", completou.

Finalizando o assunto, Paolla pediu para que a justiça fosse feita em favor da criança, reafirmando a opinião sobre a atitude da juíza. 

"Criança não é mãe, criança não é incubadora. Estuprador não é pai, estuprador é criminoso. Que se faça a justiça que essa juíza não foi capaz e não teve interesse de fazer. Que se desfaça a violência que essa juíza cometeu", finalizou. 

Relembre o caso

A Justiça de Santa Catarina autorizou que a menina de 11 anos grávida após estupro saísse do abrigo onde foi colocada para impedir o aborto. A decisão foi tomada na manhã de terça-feira (21) e informada pela advogada da família, Daniele Felix. A criança voltará para a mãe. 

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Ainda não se sabe se a garota realmente passará pelo aborto, pois os detalhes do caso permanecerão em sigilo.

A criança, estuprada aos 10 anos, foi retirada do convívio da família também pela Justiça após audiência em maio com a juíza Joana Ribeiro Zimmer, e colocada em um abrigo para evitar que um aborto legal fosse realizado.
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