Giorgio Armani acumulou fortuna de US$ 12,1 bilhões e expandiu marca para áreas além da moda
Estilista italiano faleceu nesta quinta-feira (4), aos 91 anos, acompanhado de familiares
O estilista italiano Giorgio Armani, que morreu nesta quinta (4), aos 91 anos, ocupa atualmente a 231ª posição do ranking mundial de bilionários da revista Forbes. Segundo o levantamento, ele teria acumulado patrimônio líquido de US$ 12,1 bilhões.
Além do legado na moda, marcada pela alfaiataria requintada, a marca do estilista expandiu negócios para outras áreas como a perfumaria, beleza, acessórios, imóveis, restaurantes, hotéis e roupas esportivas.
Segundo informações do Washington Post, a fortuna do estilista deve ser administrada por familiares e outros executivos legados à Armani. O plano de sucessão da marca, inclusive, já havia sido planejado pelo italiano antes do falecimento.
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A marca, relevante em diversos países, não era a única fonte de Armani. Ele era proprietário do clube de basquete italiano Olimpia Milano, demonstrando a forte relação com o esporte. O estilista chegou a desenhar uniformes para as equipes olímpicas e paralímpicas da Itália.
O que acontecerá com a Armani?
O portal norte-americano Financial Times apontou que o estilista criou, ainda em 2016, a Fundação Giorgio Armani, que possui parte considerável das ações da empresa e pretende proteger o caráter independente da marca.
A família, em contrapartida, receberá o restante do capital deixado pelo estilista, mas cláusulas contratuais já teriam sido dispostas sem brechas para evitar a venda. Os estatutos da empresa apontam diferentes classes de ações com poderes de votos distintos, o que significa mais segurança para o patrimônio.
Ainda conforme o Financial Times, a transição da empresa ocorrerá de forma gradual, com a presença de Pantaleo “Leo” Dell’Orco, considerado braço direito de Armani, e dos sobrinhos Roberta e Silvana Armani e Andrea Camerana.