A cantora Cardi B foi absolvida, nessa terça-feira (2), no julgamento sobre a acusação de que ela teria agredido uma mulher, ao arranhar seu rosto numa discussão, em Beverly Hills, na Califórnia (EUA). A suposta vítima solicitava uma indenização de US$ 24 milhões — mais de R$ 131,2 milhões, conforme o sistema de conversão do Banco Central.
Na audiência, realizada na cidade de Los Angeles, o júri rejeitou o pedido de indenização e as alegações da autora do processo, identificada como Emani Ellis. Ela afirmava que a rapper, então grávida, teria a agredido enquanto estava a caminho de uma consulta médica, em 2018.
Negra, a mulher disse que Cardi B, que também é negra, teria proferido insultos raciais, cuspido nela e arranhado seu rosto com as longas unhas durante a discussão.
A cantora negou as acusações e contou que, na época, Ellis a abordou agressivamente, tentando filmá-la com o celular enquanto entrava no consultório médico.
"[Cardi B] estava grávida de cerca de quatro meses de seu primeiro filho e teve o cuidado de manter sua gravidez privada e longe do escrutínio de tabloides e críticos", alegaram os advogados da artista no tribunal.
Segundo os representantes da rapper, Ellis tentou intimidar a artista, culminando em uma discussão cheia de palavrões antes que a equipe do consultório médico interviesse.
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Após o veredito, Cardi B, cujo nome verdadeiro é Belcalis Marlenis Almanzar, destacou que nunca havia agredido a autora do processo. "Juro por Deus, e direi isso até no meu leito de morte, eu não toquei naquela mulher", afirmou.
"Desta vez serei legal, mas a próxima pessoa que tentar me acusar de forma frívola, vou entrar com um processo e fazê-la pagar. Nunca pense que você vai me processar e vou fazer um acordo e simplesmente dar dinheiro, porque isso não vai acontecer", alertou a cantora.