Funcionários de hotel negam gritos em quarto de cantor do Molejo e dançarino que o acusa de estupro

Eles garantiram que não viram ou escutaram "nenhuma anormalidade" no apartamento 104 entre 1h34m e 3h32m de 11 de dezembro do ano passado, quando o suposto estupro teria acontecido

Escrito por Redação ,
Vocalista Molejo
Legenda: De acordo com o vocalista do Molejo, a relação sexual aconteceu de "maneira consensual". Ele afirmou também que pedirá indenização a Maycon Douglas, que o acusa de estupro
Foto: Reprodução/Instagram

Quatro funcionários do hotel localizado no bairro Jardim Sulacap, no Rio de Janeiro, para onde Anderson Leonardo, vocalista do grupo de pagode Molejo teria levado o cantor e dançarino que o acusa de estupro, prestaram depoimento à Polícia Civil e garantiram que não viram ou escutaram "nenhuma anormalidade" no apartamento 104 entre 1h34m e 3h32m de 11 de dezembro do ano passado. As informações são do jornal Extra.

Foi na suíte 104 que o cantor e dançarino Maycon Douglas Porto do Nascimento Adão, diz ter sido estuprado pelo pagodeiro. De acordo com o vocalista do Molejo, a relação sexual aconteceu de "maneira consensual". Ele afirmou também que pedirá indenização a Maycon Douglas.

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Depoimentos

No depoimento do gerente, ele relatou que trabalha no local há 32 anos e que, embora as imagens de câmeras de videomonitoramento já tenham sido apagadas, há uma rotina no hotel e "qualquer anormalidade" detectada pelos funcionários, tal como dano a objetos, é informada a ele.

Também de acordo com o gerente, de 48 anos, é muito comum que itens da rouparia do hotel sejam encontrados com manchas de sangue. No Boletim de Ocorrência (B.O), Maycon Douglas contou que foi agredido e forçado a transar com o pagodeiro, tendo sangrado na ocasião.

Nada de "anormal"

Já o garçom do hotel, de 46 anos, falou ter reconhecido o vocalista do Molejo, que pagou a conta no cartão de crédito. Ele descreveu que não lembrava quem acompanhava o pagodeiro na ocasião e garantiu não ter percebido nada de "anormal" durante a permanência deles no local.

Ele também informou no depoimento que não escutou comentários dos outros funcionários sobre a "roupa de cama suja de sangue".

A camareira, de 45 anos, disse que arrumou o quarto logo após os dois saírem do hotel e que não encontrou nenhuma alteração no apartamento. Ela negou ter presenciado no local algo que a chamasse atenção, como gritos e pedidos de socorro.

Investigações

Para a Polícia Civil, a recepcionista no período da estada negou lembrar que atendeu o vocalista do Molejo, já que não tem uma visão clara da parte interna dos veículos. Ela afirmou que, no mês de dezembro, não teve nenhum pedido de socorro feito durante os plantões dela no hotel.

Nesta semana, o laudo de exame de material do Instituo de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), feito em uma cueca entregue pelo cantor e dançarino, confirmou haver resíduos de sangue e sêmen na peça.

Conforme a reportagem jornal Extra, é possível que uma acareação entre os dois seja realizada para confrontá-los sobre as contradições dos depoimentos prestados.

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