Felipe Prior se pronuncia pela primeira vez sobre condenação por estupro
A vítima disse ter sido estuprada pelo ex-BBB em 2014
O ex-BBB Felipe Prior, 31 anos, fez o primeiro pronunciamento nas redes sociais, nesta quarta-feira (19), após ser condenado a seis anos de prisão por estupro. Na gravação, ele agradece as mensagens de apoio, afirma ser inocente e pede para seguidores não enviarem ameaças para as advogadas da acusação.
"Estou aqui para falar que eu sou inocente e que iremos vencer tudo isso. Obrigado de coração", disse, agradecendo também pelas mensagens de solidariedade.
"Mas eu estou aqui para pedir também para vocês pararem de mandar mensagem para as advogadas das que se dizem agredidas por mim. As mensagens atrapalham a minha defesa. Tudo o que eu não preciso nesse momento agora é de maior exposição".
No vídeo, ele reforçou que os seguidores não deviam mandar mensagens para as advogadas ou "outras pessoas dos casos". Prior pediu força e compreensão.
"Vale ressaltar que eu não sei quem são essas pessoas que estão mandando essas mensagens. Mas repito que parem, é o único apelo que tenho nesse momento é pedir para parar, não vai contribuir em nada isso tudo", acrescentou.
Condenação por estupro
No dia 8 de julho, Felipe Prior foi condenado em primeira instância a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro. A decisão partiu da juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo e diz respeito a uma denúncia feita em 2020.
Conforme o Uol, Prior ainda pode recorrer em liberdade. Na acusação, a vítima, identificada como Themis, disse ter sido estuprada pelo ex-BBB em 2014.
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Ela detalhou que Prior se valeu da força física para praticar a violência e que a movimentou de maneira agressiva, a segurando pelos braços e pela cintura, além de ter puxado seus cabelos. Isso enquanto ela dizia que não queria ter relações sexuais com ele.
No documento, a juíza citou o prontuário médico da vítima e outros documentos comprobatórios, como prints de mensagens entre Themis e Prior, além de depoimentos de testemunhas de defesa e acusação, e disse que "não há dúvida" de que houve crime.