‘Fantástico’ deste domingo (12) estreia série sobre mudanças climáticas

Ainda na edição, Lázaro Ramos e Ana Maria Gonçalves conversam sobre literatura no quadro "Negritudes"

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Redação producaodiario@svm.com.br
Foto da jornalista Sonia Bridi.
Legenda: A produção mostra ainda que desde o início da Revolução Industrial, em meados do século XVIII, nunca o planeta aqueceu tão rapidamente.
Foto: Divulgação / Globo.

Quinze anos depois de percorrer o mundo em busca de sinais das mudanças climáticas, Sonia Bridi volta a viajar por diversos países para conferir os efeitos da aceleração do aquecimento global na nova série "Terra: Ainda Temos Tempo", que estreia no ‘Fantástico’ deste domingo (12). 

Ao lado do repórter cinematográfico Paulo Zero, Sonia esteve na Dinamarca, Groenlândia, China e Peru, além de várias regiões do Brasil, para trazer um retrato de como está o clima no planeta. 
 
“Os pontos negativos são que nós temos falhado muito em reduzir as emissões de gases de efeito estufa - seja pela queima de combustíveis fósseis, seja pela destruição das florestas. E isso levou ao aquecimento mais acelerado do que se previa há 15 anos. Estamos muito perto do abismo, mas não precisamos caminhar para ele. Por isso o nome da série mudou nestes 15 anos. De ‘Terra, Que Tempo É Esse?’ para ‘Terra: Ainda Temos Tempo’”, explica a repórter. 
 
No primeiro dos seis episódios, a dupla vai a Copenhague, capital dinamarquesa, conversar com o glaciologista Sune Orlander Rasmussen. Eles visitam um galpão que opera a 30 graus negativos e foi montado por um grupo de cientistas para guardar o que chamam de testemunhos de gelo. 

“Tudo o que sabemos de gás carbônico e outros gases de efeito estufa vem dos testemunhos de gelo. Porque eles têm essas cápsulas do tempo que ficaram perfeitamente isoladas, aprisionadas entre os cristais de gelo conforme a neve caía”, conta o glaciologista, durante o primeiro episódio da série.

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ÚLTIMO EPISÓDIO DE ‘NEGRITUDES’’

A literatura é o pano de fundo do último episódio desta temporada do quadro “Negritudes”. A apresentadora Maju Coutinho conversa com a escritora Ana Maria Gonçalves, autora do livro "Um Defeito de Cor" e que em novembro passa a ocupar a cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras, apenas a 13ª mulher e a primeira negra; e o ator Lázaro Ramos, que também tem 11 livros publicados, entre eles "A Rainha da Rua Paissandu", uma obra biográfica homenageando a atriz Ruth de Souza, lançada recentemente.
 
A relação de Lázaro Ramos com "Um Defeito de Cor" é tão forte que ele costuma presentear amigos com a obra de Ana Maria Gonçalves. "Este livro tem a grande qualidade com relação às narrativas negras: não ter o fetiche da dor. Isso é que faz com que seja uma escrita libertadora, e não uma escrita aprisionadora, como muitas vezes acontece. Isso, aliás, tem sido um tema meu até de terapia. De a minha escrita não estacionar na dor", conta Lázaro Ramos.
 
Já Ana Maria Gonçalves credita à mãe o fato de ter se tornado escritora. "Ela me formou como leitora. Eu acho que eu não seria a escritora que eu sou se não fosse a leitora que eu fui desde criança. Minha mãe varria a casa com um livro na mão, mexia a comida com um livro na mão, e se a gente conversava com ela enquanto ela estava lendo, ela começava a ler em voz alta", recorda a escritora.

Que horas começa o Fantástico hoje (12)?

O Fantástico vai ao ar logo após o Domingão com Huck, às 20h30, na TV Globo e no Globoplay. A previsão de término é às 23h35.

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