Dona Jacira, mãe de Emicida e Evandro Fióti, morre aos 60 anos
Jacira era escritora e artista plástica
A escritora Dona Jacira, como Jacira Roque de Oliveira era conhecida, morreu aos 60 anos, nesta segunda-feira (28), em São Paulo. A mãe do rapper Emicida e do cantor Evandro Fióti estava internada em um hospital da capital paulista.
Conforme a revista Marie Claire, ainda não se sabe a causa da morte. A artista plástica tinha Lúpus e realizava hemodiálise há mais de 25 anos.
Quem era Dona Jacira
Dona Jacira ficou conhecida por meio dos filhos, mas posteriormente ganhou destaque com suas peças de bordado, que integraram um desfile da coleção Herança, da marca de moda Lab Fantasma, em 2017.
Ela publicou a autobiografia Café em 2018 e criou um podcast. Além disso, também era conhecida como uma liderança comunitária. Em 2020, à revista Marie Claire, Dona Jacira falou sobre o projeto em que recebia pessoas da comunidade em casa.
"Fazia os Encontros da Colheita e da Semeadura. Depois, começamos a falar também sobre alimentação, arte e cultura, que são assuntos que gosto muito. E isso foi aumentando. Em 2002 minha casa recebeu pessoas da África, de várias regiões do Brasil. E daí esse ano chegou a pandemia. Cuidar dessa festa é uma coisa que me deixa contente. E se estou feliz, fico animada", relatou à revista.
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Entenda o que aconteceu entre Emicida e Fióti
- No dia 28 de março, Emicida e Fióti anunciaram oficialmente o fim da parceria empresarial e artística. O conflito entre os irmãos começou em novembro de 2024, quando Emicida solicitou a saída de Fióti do quadro societário;
- Em dezembro, ambos assinaram um acordo para formalizar o desligamento, mas Fióti alega que os termos não foram cumpridos;
- Em março de 2025, o cantor revogou a procuração que permitia ao irmão acessar as contas da empresa, o que levou Fióti a processá-lo, alegando ter sido excluído da gestão sem consentimento;
- Posteriormente, uma acusação de desvio surgiu como resposta da defesa de Emicida a um processo movido por Fióti, que tenta impedir o irmão de tomar decisões unilaterais sobre a empresa Lab Fantasma. Segundo a defesa do rapper, as transferências teriam ocorrido entre junho de 2024 e fevereiro de 2025, da conta corporativa da Lab para a conta pessoal de Fióti.