Justiça de SP nega pedido de Fióti para acessar as contas de empresa com Emicida

Os irmãos estão em uma disputa judicial após Emicida acusar Fióti de desviar R$ 6 milhões do Laboratório Fantasma

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Redação producaodiario@svm.com.br
Emicida e Fióti posam para fotos com casacos na cor amarelo e vermelho
Legenda: Fióti e Emicida são irmãos e sócios na empresa Laboratório Fantasma
Foto: Reprodução/Instagram

A Justiça de São Paulo negou um pedido apresentado pela defesa de Fióti para que ele pudesse acessar as contas do Laboratório Fantasma. O rapper está em uma disputa judicial com o irmão, Emicida, que o acusa de desviar R$ 6 milhões da empresa. Informações são da colunista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

O rompimento entre os irmãos foi anunciado no mês passado, após Emicida identificar os saques e anular a procuração que dava a Fióti poderes de gestão na sociedade. Além disso, o cantor também decidiu barrar o acesso do irmão às contas da empresa.

Fióti, que nega a fraude, entrou na Justiça para reaver o acesso e tentar impedir o irmão de retirar dinheiro do negócio ou assinar novos contratos. No entanto, o juízo da 2ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem indeferiu os pedidos apresentados, afirmando que há muitas alegações e imputações no processo.

O juiz também negou a tramitação do processo em segredo de Justiça e definiu que, por ora, prevalece o contrato social que entende Emicida como detentor de 90% de participação na sociedade, enquanto Fióti tem apenas 10%.

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Desvio de dinheiro

Segundo a Folha, Emicida descobriu em janeiro a primeira transferência em dinheiro. Depois, no dia 12 de março, enviou uma mensagem a colaboradores da empresa para avisar que o irmão estava fora da gestão. No dia seguinte, Fióti convocou uma reunião com a equipe, contou sua versão sobre o afastamento e criticou a decisão do rapper.

Na última quinta-feira (27), foi a vez de Emicida chamar os colaboradores do Laboratório Fantasma para explicar as divergências com o irmão e o motivo do afastamento dele.

Fióti, contudo, diz que as acusações não têm fundamento e que as transferências eram retiradas de lucros a que ele tinha direito. Ele alegou, inclusive, que as movimentações já haviam sido comunicadas a Emicida por e-mail.