Vítima de deslizamento em Aratuba, recém-nascida tem alta após cinco dias internada

Criança, de apenas 26 dias, havia sido internada após aspirar muita lama

Escrito por Redação ,
Equipes trabalham em deslizamento de terra em Aratuba, no Maciço de Baturité, Ceará
Legenda: Menina estava em uma das casas atingidas pelo desastre natural
Foto: Fabiane de Paula

A criança recém-nascida que ficou soterrada no deslizamento da serra de Aratuba, na última quinta-feira (16), retorna para casa nesta segunda (20) após cinco dias hospitalizada. A informação foi confirmada pela enfermeira Miqueline Mendonça, familiar da criança e da mãe. A chegada das duas está prevista para o início da tarde.

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Com apenas 26 dias de vida, a menina aspirou muita lama após o deslizamento, que matou três pessoas. Ela conseguiu ser resgatada com vida por moradores da própria cidade.

Após os primeiros socorros, ela foi encaminhada para o Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza, onde recebeu atenção médica especializada.

Miqueline Mendonça lembra que pessoas interessadas podem ajudar com as despesas da família, cuja residência foi interditada pela Defesa Civil. As principais doações são fraldas tamanho G, kits de higiene e roupas.

RELEMBRE O CASO

A pequena foi uma das três pessoas que conseguiram escapar com vida de um deslizamento de terra no pequeno município do Maciço de Baturité.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) revelou que o incidente ocorreu após o desastre natural ter atingido uma barreira, que desabou, acertando as duas residências em que as vítimas estavam. 

A tragédia ceifou a vida de Antônia Samara Santos da Silva, de 21 anos, João Gabriel Santos Martins, de 2 anos e 4 meses, e Antônio Guilherme Martins Soares, de 8 anos.

A Perícia Forense esteve no local, assim como equipes do Corpo de Bombeiros, que resgataram os moradores dos escombros. 

CIDADE PERMANECE EM ALERTA

Com apenas 12 mil habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Aratuba viu seu cotidiano mudar após a tragédia, sendo tomada por bombeiros e profissionais da Defesa Civil do Estado, que avaliaram imóveis e isolaram áreas na região.

No total, 15 residências tiveram que ser desalojadas, estando duas delas completamente destruídas, e 13 interditadas por risco iminente de colapso.

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