Quem é Lola Beltrán? Conheça cantora mexicana homenageada pelo Google
Artista é responsável pela popularização internacional do gênero ranchera
Quem usa o buscador Google, na manhã desta quinta-feira (7), encontra um Doodle em homenagem ao aniversário da cantora e atriz mexicana Lola Beltrán. Eela estaria completando 92 anos nesta data. Nascida em 1932, na cidade de Rosario, estado de Sinaloa, no México, deu vida nova às canções clássicas e auxiliou na popularização internacional do gênero musical mexicano ranchera.
De origem simples, Lola cresceu numa família da classe trabalhadora. O amor pela música começou na igreja, onde cantava. Em 1953, mudou-se com a mãe para a Cidade do México para seguir carreira como cantora.
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Após conseguir um emprego como secretária em uma estação de rádio, ela teve a oportunidade de participar de um concurso de canto ao vivo. Na ocasião, ela venceu a disputa e também impressionou os produtores, que a ajudaram a conseguir um contrato com uma gravadora. Na época, ela começou a fazer covers de grande sucessos populares e até mesmo ganhou o próprio programa de rádio.
No entanto, os planos de Lola eram mais ambiciosos. Ela passou a trabalhar com compositores para criarem histórias sobre personagens marginalizados em busca de redenção. A voz melancólica logo conquistou o País, com hits como “Cucurrucucu Paloma” e “Cielito Lindo”. Apesar de cantar sobre a classe trabalhadora, a artista conquistou o público de todos os setores, conforme detalha o blog do Google.
Na carreira, ela fez história ao se torna a primeira cantora de ranchero a se apresentar no Palacio de Bellas Artes, na Cidade do México. Lola também se apresentou para diversos presidentes e líderes mundiais ao longo da vida.
Ao todo, gravou mais de 100 álbuns, além de atuar em cerca de 50 filmes — maioria musicais. Ela casou com o toureiro e ator Alfredo Leal, com quem teve uma filha: Maria Elena Leal.
A mexicana morreu em 1996, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), conforme detalhou a filha dela à imprensa mexicana na época, segundo o jornal norte-americano The New York Times.