Confira os vencedores da 35ª edição do Cine Ceará
“Eco de Luz”, do Equador, levou o Troféu Mucuripe de Melhor Longa Ibero-americano
A 35ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema terminou nesta sexta-feira (26), no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza, com a consagração do documentário equatoriano “Eco de Luz”, dirigido por Misha Vallejo. O longa venceu em quatro categorias, incluindo a principal: Melhor Longa-metragem Ibero-americano.
No filme, Vallejo — fotógrafo documental — mergulha na própria história familiar ao usar a câmera do avô para recriar um álbum de lembranças e se conectar com aquele que nunca conheceu.
Além do prêmio máximo, a obra conquistou:
- Melhor Roteiro, para Misha Vallejo e Mayfe Ortega;
- Melhor Montagem, para Andrés Cornejo;
- Prêmio da Crítica Abraccine/Aceccine, concedido pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema e pela Associação Cearense de Críticos de Cinema.
Como vencedor da Mostra Competitiva Ibero-americana, “Eco de Luz” recebeu ainda um prêmio em dinheiro de R$ 40 mil, destinado à sua distribuição no Brasil, conforme regulamento do festival.
O documentário já havia circulado por festivais internacionais, como o IDFA (Festival Internacional de Documentários de Amsterdã), o Festival de Cinema de Guadalajara e o Festival Internacional de Cinema de Cartagena das Índias.
Outros premiados
Entre os destaques, o longa “Al oeste, en Zapata”, de David Beltrán i Mari, coprodução entre Cuba e Espanha, levou três troféus: Melhor Direção, Melhor Fotografia e Melhor Som.
Na Mostra Competitiva Brasileira de Curta-metragem, o filme “Minha Mãe é Uma Vaca”, de Moara Passoni (Mato Grosso do Sul/São Paulo), foi eleito Melhor Curta. O prêmio de Melhor Direção foi para Caio Barretto Briso e Susanna Lira, pelo documentário carioca “Réquiem para Moïse”.
Já o de Melhor Roteiro ficou com Tássia Araújo, por “Boi de Salto” (Piauí), que também conquistou o Prêmio da Crítica.
O Prêmio Canal Brasil de Curta-metragem, no valor de R$ 15 mil, foi para o curta cearense “Peixe Morto”, de João Fontenele.
Na Mostra Olhar do Ceará, os vencedores foram “Centro Ilusão”, de Pedro Diogenes, e “Vermelho de Bolinhas”, de Joedson Kelvin e Renata Fortes em Melhor Curta-metragem e Prêmio Unifor de Cinema.
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Homenagens
Além de Mariana Ximenes na abertura, a edição deste ano homenageou também dois ícones do cinema latino-americano: o cineasta cearense Rosemberg Cariry, que celebra 50 anos de carreira, e o argentino Fernando Birri, que completaria 100 anos em 2025 sendo considerado um dos fundadores do cinema latino-americano.
Antes da premiação, o festival também celebrou seus 35 anos de existência, com a presença dos diretores José Alves Netto e Wolney Oliveira.
Confira a lista completa de vencedores do 35º Cine Ceará
MOSTRA COMPETITIVA IBERO-AMERICANA DE LONGA-METRAGEM
- Melhor Longa-metragem na Mostra Competitiva Ibero-americana: ‘Eco de Luz’, de Misha Vallejo (Equador)
- Melhor Roteiro: Misha Vallejo e Mayfe Ortega, por “Eco de Luz”, de Misha Vallejo (Equador)
- Melhor Direção: David Beltrán i Mari, por “Al oeste, en Zapata” (Cuba/Espanha)
- Melhor Atuação Principal: Sergio Prina, por “Un Cabo Suelto”, de Daniel Hendler (Uruguai/Argentina/Espanha)
- Melhor Atuação Coadjuvante: Pilar Gamboa, por “Un Cabo Suelto”, de Daniel Hendler (Uruguai/Argentina/Espanha)
- Melhor Fotografia: David Beltrán i Mari, por “Al oeste, en Zapata” (Cuba/Espanha)
- Melhor Montagem: Andrés Cornejo, por “Eco de Luz”, de Misha Vallejo (Equador)
- Melhor Trilha Sonora Original: Alain Emile, por “Esta Isla”, de Lorraine Jones e Cristian Carretero (Porto Rico)
- Melhor Som: Jesús Bermúdez e David Beltrán, por “Al oeste, en Zapata”, de David Beltrán i Mari (Cuba/Espanha)
- Melhor Direção de Arte: Gerardo Veja, por “Esta Isla”, de Lorraine Jones e Cristian Carretero (Porto Rico)
MOSTRA COMPETITIVA BRASILEIRA DE CURTA-METRAGEM
- Melhor Curta-metragem: “Minha Mãe é Uma Vaca”, de Moara Passoni (Mato Grosso do Sul/São Paulo)
- Melhor Direção: Caio Barretto Briso e Susanna Lira por “Réquiem para Moïse” (Rio de Janeiro)
- Melhor Roteiro: Tássia Araújo por “Boi de Salto” (Piauí)
MOSTRA OLHAR DO CEARÁ
- Melhor Longa-metragem: “Centro Ilusão”, de Pedro Diogenes
- Melhor Curta-metragem e Prêmio Unifor de Cinema: “Vermelho de Bolinhas”, de Joedson Kelvin e Renata Fortes