Padre e influenciador Patrick Fernandes rebate mãe de Virginia Fonseca sobre CPI das Bets
O religioso foi convidado a depor por meio de requerimento do senador Dr. Hiran (PP-RR), que considera relevante a atuação do padre junto à juventude e às famílias
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas Esportivas, conhecida como CPI das Bets, ouviu nesta quarta-feira (21) o padre e influenciador Patrick Fernandes. O religioso foi convidado a depor por meio de requerimento do senador Dr. Hiran (PP-RR), presidente do colegiado. Outros famosos já participaram da CPI, como a influenciadora e empresária Virgínia Fonseca e o ganhador da "Fazenda" e influenciador Rico Melquíades.
Em seu depoimento, Patrick afirma que, embora deseje acreditar na inocência dos influenciadores e dos donos de casas de aposta, tem dúvidas sobre isso.
"Quando eles querem entretenimento [os influenciadores], eles pegam os jatos deles e vão viajar. Eles não se divertem jogando o joguinho. A gente precisa jogar luz nisso", afirma o padre.
“Não é simplesmente ‘joga porque quer’. Isso é uma falta de empatia com o ser humano, de caridade. É ver uma realidade distorcida”, disse o padre em outro momento da CPI.
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Mãe de Virginia critica Padre Patrick
Nas redes sociais, Margareth Serrão, mãe da influenciadora Virginia Fonseca, rebateu o padre. Em um vídeo publicado em uma página do Instagram, que mostrava um trecho do depoimento, ela reagiu:
"Mas agora até padre, atrás de biscoito, de seguidores, de ganhar engajamento, está inseminando ódio. É o fim dos tempos mesmo!", comentou.
Em resposta, o padre rebateu o comentário de Margareth:
"Eu estive ali para ALERTAR sobre jogos online, se você se sentiu ofendida em algum momento, peço desculpas, mas acho que não fui eu quem a acusou, foi a sua própria consciência. Deus abençoe."
Entenda por que o padre foi convidado para a CPI
Apesar do Patrick Fernandes não estar envolvido com a divulgação dos jogos, o senador Dr. Hiran (PP-RR) afirma que a participação dele é considerada relevante por sua atuação junto à juventude e às famílias, além da frequência com que aborda, em suas redes sociais, temas como saúde emocional, vícios comportamentais e os impactos do uso excessivo da tecnologia.
O parlamentar afirma que a presença do padre “contribuirá significativamente para o entendimento mais amplo dos efeitos sociais desse mercado e para a formulação de políticas públicas que visem proteger os cidadãos mais vulneráveis, especialmente os jovens, contra os potenciais danos desse tipo de atividade”.
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