Mansão da família Richthofen vira alvo de curiosos

Movimento virou transtorno para vizinhos e acendeu alerta por segurança.

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 11:01)
Suzane von Richthofen na prisão.
Legenda: Suzane von Richthofen foi condenada e presa em 2002.
Foto: Reprodução.

A casa onde Manfred e Marísia von Richthofen foram mortos, em 2002, voltou a atrair atenção, agora como uma espécie de “ponto turístico” na zona sul de São Paulo.

Abandonado há mais de 20 anos, o imóvel no Campo Belo tem recebido grupos de jovens que param diante do portão para gravar vídeos, registrar selfies e publicar tudo nas redes.

O fluxo diário de visitantes, porém, tem gerado desgaste entre os moradores da vizinhança. Segundo o colunista Ullisses Campbell, do O Globo, além da perda de tranquilidade, cresce o receio de que a casa, fechada e sem qualquer vigilância, seja usada por criminosos.

Apesar de ter recebido uma reforma externa há alguns anos, a mansão, conforme Ullisses, encontra-se em estado avançado de deterioração. Portas e maçanetas foram danificadas, a caixa de correio desapareceu, o mato avançou pelo quintal e a fachada perdeu completamente o brilho original.

O assunto chegou a ser pauta de reuniões da Associação de Moradores do Campo Belo, que agora estuda cobrar providências do proprietário. Há relatos de furtos recorrentes no terreno ao longo dos anos.

O atual dono da casa declarou ao colunista que comprou o imóvel sem conhecer a história trágica da família e que não pretende ocupá-lo ou vendê-lo tão cedo. Ele afirma apenas manter os impostos em dia. “Todos os dias tem gente lá fazendo fotos, selfies e vídeos. Isso causa muito incômodo”, lamentou.

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Mansão viralizou

Enquanto isso, o endereço viralizou nas plataformas digitais. Em vídeos publicados no Instagram, TikTok e X, influenciadores e curiosos descrevem a visita com empolgação.

Alguns falam em “emoção” por ver de perto o local onde “Suzane mandou matar os pais”, enquanto outros mencionam “energia pesada” ao se aproximar do portão.

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