Girabank, banco fundado por Carlinhos Maia, é acusado de aplicar golpe contra clientes

Influenciador se defendeu e disse não ter mais relação com a empresa há mais de um ano

Escrito por Redação ,
Carlinhos Maia
Legenda: Além de sócio-fundador, Carlinhos Maia também chegou a ser garoto propaganda do Girabank
Foto: Divulgação

O banco digital Girabank tem sido alvo de reclamações de clientes, inclusive com acusações de golpe contra os correntistas. As queixas acabaram atingindo o influenciador digital, sócio-fundador da instituição, Carlinhos Maia, que afirma ter se desvinculado do banco há cerca de um ano. 

Relatos viralizaram neste final de semana na rede social X, o antigo twitter. Neles, clientes do Girabank falam da dificuldade de fazer movimentações do próprio dinheiro — como transferências —, inclusive com algumas contas sendo inativadas sem aviso prévio. 

Os usuários também reclamam da dificuldade de entrar em contato com o Girabank e a ausência de respostas para os problemas. As informações são do g1. 

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Um dos fundadores do Girabank, Carlinhos Maia também foi garoto-propaganda da instituição financeira. Neste sábado (23), no entanto, ele esclareceu que não tem mais nenhuma relação com a empresa. 

"Como a maioria de vocês já sabe, me desliguei da empresa já faz quase um ano, justamente por que toda vez que acontecia algum problema, o pessoal vinha e descia o cacete em mim. Pode estar acontecendo um milhão de coisas boas, mas deu qualquer probleminha", relatou o influenciador digital, que acumula mais de 29 milhões de seguidores. 

Carlinhos Maia defende Girabank

Apesar de afirmar que não tem mais vínculo com o Girabank, Carlinhos Maia defendeu a empresa e alegou que os problemas estão ocorrendo devido a uma "troca de donos" pela qual a instituição financeira está passando. "Não se preocupe, não tem dinheiro de ninguém sendo roubado", garantiu.

Ao contrário do influenciador, o Girabank não se pronunciou até o momento, mesmo sendo questionado pela reportagem sobre os problemas relatados pelos clientes. 

Três empresas são relacionadas, pelo governo federal, como sócias responsáveis pelo banco digital. São elas: Three Hundred Investimentos e Participações LTDA, a DMB Technology LTDA e a Prudentte Gestão de Pagamentos LTDA. 

Nem o Girabank nem as três companhias relacionadas como proprietárias do banco digital são fiscalizadas pelo Banco Central. Apesar disso, o BC foi citado por Carlinhos Maia ao defender o Girabank. 

“Olhem no e-mail de vocês, eles estão respondendo todo mundo. Está tendo uma troca de donos e de maneira nenhuma o dinheiro de ninguém será roubado -- até porque não pode, envolve o Banco Central e tudo mais. Fiquem tranquilos, olhem o email de vocês, tá bom? Eles estão resolvendo tudo”, disse.