Filha de Juliano Cazarré nasce com Anomalia de Ebstein, passa por cirurgia e se recupera bem
Ator anunciou o nascimento de Maria Guilhermina, fruto do casamento com Letícia Cazarré
O quinto filho de Juliano Cazarré com a bióloga Letícia Cazarré nasceu nesta terça-feira (21), segundo anúncio feito pelo próprio ator no Instagram. A pequena Maria Guilhermina ganhou publicação especial nesta quarta (22), um dia após passar por cirurgia por conta de uma cardiopatia congênita rara.
Juliano e Letícia já são pais de Vicente, de 11 anos, Inácio, de 9, Gaspar, de 2 anos, e de Maria Madalena, de 1 ano. A cardiopatia de Maria Guilhermina foi constatada ainda nos exames pré-natais e ela segue se recuperando após o procedimento.
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"Queridos amigos e familiares, é com enorme alegria e amor que anunciamos a chegada da nossa pequena Maria Guilhermina de Guadalupe Bastos Cazarré, na última terça-feira, dia 21 de junho, às 8h30 da manhã, em São Paulo. Maria Guilhermina chegou com um coração especial, dilatando também os nossos corações e os de todos ao seu redor!", escreveu o ator.
Em seguida, Juliano contou que Maria Guilhermina possui a cardiopatia chamada Anomalia de Ebstein. Como os médicos relataram que o caso poderia ser grave, eles se deslocaram para São Paulo pouco antes do nascimento.
"Nossa pequena guerreira passou seu primeiro dia de vida fazendo um reparo importante no coração. A cirurgia correu bem, ela está estável e segue se recuperando e recebendo os melhores cuidados", complementou o ator, chamando os médicos responsáveis de "heróis".
O que é Anomalia de Ebstein?
Anomalia de Ebstein é uma cardiopatia rara da válvula tricúspide, podendo ter severidade leve, moderada ou grave, de acordo com informações do Hospital Infantil Sabará.
Por conta da doença, a válvula tricúspide é malformada e fica em uma posição muito baixa, permitindo que o sangue escape para trás a partir do ventrículo para o átrio.
Ainda conforme a publicação do Hospital, essas anormalidades podem levar à insuficiência cardíaca congestiva e um back-up do fluxo sanguíneo que resulta em acúmulo de líquido nos pulmões.
As formas graves do defeito podem causar um aumento tão grande do coração, até mesmo pré-natal, que ele enche a cavidade do peito do bebê e ocupa as áreas dos pulmões, que acabam ficando muito pequenos. Assim, casos extremos acabam por não ser apenas um problema de coração, mas, sim, um problema de coração-pulmão.
A doença afeta um em cada 10 mil bebês.