Cachorro-quente do Guloso, na Aldeota, é regularizado após apreensão pela AMC
O carro modelo Towner de seu Valmar ficava estacionado em uma vaga de Zona Azul e possui décadas de funcionamento
O veículo do Guloso, ponto de lanches no bairro Aldeota, foi regularizado pela Prefeitura de Fortaleza nesta terça-feira (21), horas depois de ter sido apreendido pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC). O anúncio foi feito pelo prefeito José Sarto.
"Podem ficar tranquilos, porque a situação do Guloso está resolvida e o Seu Valmar vai continuar vendendo seu cachorro-quente na esquina das ruas Desembargador Leite Albuquerque e Barbosa de Freitas, na Aldeota", publicou Sarto.
O carro modelo Towner de seu Valmar ficava estacionado em uma vaga de Zona Azul e possui décadas de funcionamento. Nesta manhã, a AMC removeu o carro por ele não possuir Cartão Azul Digital (CAD).
"O veículo estava estacionado irregularmente em vaga de Zona Azul, destinada para garantir rotatividade e democratização do espaço público", informou a AMC nesta tarde.
Veja também
Regularização
O Diário do Nordeste foi ao local e conversou com comerciantes e clientes, que presenciaram o reboque ou ficaram sabendo. Eles receberam a notícia com tristeza, pois o "trailer" serviu lanches para diversas gerações de clientela.
Seu Valmar, o dono do veículo e fundador do Guloso, contou estar em reuniões durante todo o dia para regularizar a situação. Segundo publicação do prefeito José Sarto, o caso foi solucionado e a regularização foi feita junto à Regional 2.
"É preciso respeitar o ordenamento urbano e a legislação de trânsito, é claro, mas também dar condições para que o trabalhador possa exercer a sua atividade e garantir a própria renda", ponderou Sarto.
De acordo com a Prefeitura de Fortaleza, o setor responsável pelo ordenamento da Secretaria Executiva Regional 2 segue em diálogo com o proprietário para que ele receba o termo de autorização.
"Em conjunto com a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), será demarcado um espaço, conforme previsão no Código da Cidade, para que o comerciante possa dar continuidade às suas atividades profissionais regularmente" diz nota.