Roberto de Carvalho homenageia Rita Lee: 'meu amor'
A artista morreu em casa, em São Paulo, no fim da noite de segunda
O músico Roberto de Carvalho, de 76 anos, homenageou a mulher, Rita Lee, nas redes sociais. A cantora de 75 anos morreu na segunda-feira (8). O casal estava junto há 50 anos.
No Instagram, Roberto publicou neste sábado (13) a foto de um buquê de rosas e dedicou à mulher. "Para meu amor", escreveu.
Nos últimos dias, Roberto fez diversas homenagens à companheira de 46 anos.
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Na quinta, ele já havia comentando sobre a perda. “Saudade dilacerante, meu amor", escreveu, também no Instagram.
O músico também compartilhou um vídeo de fãs de Rita cantando 'Chega Mais' do lado de fora do Planetário do Ibirapuera, em São Paulo, onde a cantora foi velada na quarta-feira (10).
Roberto dividiu com os seguidores uma foto que tirou da cantora em um aeroporto. “É tarde, já vou indo. Preciso ir embora, até amanhã…”, escreveu na legenda.
O casal teve três filhos: Beto Lee, de 46 anos, João, de 44, e Antônio, de 42. Eles também têm dois netos, Izabella e Arthur.
Parceria musical
Além de companheiros, Rita e Roberto foram grandes parceiros musicais. Juntos, fizeram cinco álbuns: Rita Lee e Roberto de Carvalho (1982), Bombom (1983), Rita e Roberto (1985), Flerte Fatal (1987) e Rita Lee & Roberto de Carvalho "Perto do Fogo" (1990), além das muitas turnês e da parceria no palco até o último show.
O encontro entre os dois, que inspirou diversas músicas, foi intermediado pelo cantor Ney Matogrosso. Roberto era guitarrista da banda dele e Rita o viu durante uma apresentação.
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"Eu estava fazendo um show no beco, em São Paulo, ela foi ver, aí eu vi que ela prestou muita atenção no guitarrista", contou o músico. O convite, então foi feito para a casa de Rita e, logo em seguida, Roberto a conheceu.
Adeus à Rita
A artista faleceu em casa, em São Paulo, no fim da noite de segunda, "cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou".
A saúde da roqueira estava debilitada desde 2021, quando ela anunciou estar com câncer. Em março deste ano, Rita retornou para casa após mais de uma semana internada no Hospital Albert Eistein.
O corpo da artista foi velado em cerimônia aberta ao público. Intitulada a "rainha do rock brasileiro", a paulistana foi uma das primeiras mulheres a tocar guitarra no palco.
A despedida de Rita aos palcos deve ser detalhada em sua nova autobiografia, que será lançada em 22 de maio. Ela deixou um legado de 324 obras e 642 gravações.