Mãe e filha 'totalmente indicadas': Fernanda Torres disputa Oscar 26 anos após Fernanda Montenegro

É a segunda vez na história do Oscar que mãe e filha são indicadas à categoria principal de atuação

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 18:25)
Mãe e filha foram indicados na categoria
Legenda: Mãe e filha foram indicados na categoria "Melhor Atriz" no Oscar, em diferentes décadas
Foto: Reprodução/YouTube

Vinte seis anos depois de Fernanda Montenegro ser indicada a "Melhor Atriz" no Oscar, a filha, Fernandes Torres, é um dos nomes escolhidos a disputar a mesma premiação, nesta quinta-feira (24), pela atuação em "Ainda Estou Aqui". É a segunda vez na história do evento que mãe e filha são indicadas à categoria principal de atuação — as primeiras foram Judy Garland ("Nasce Uma Estrela", de 1954) e a filha, Liza Minnelli ("Cabaret", de 1972).

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Em 1999, o filme "Central do Brasil", de Walter Salles, disputou o Oscar de "Melhor Filme Estrangeiro" — hoje, a categoria é chamada de "Melhor Filme Internacional" — e Fernanda Montenegro, a estatueta de "Melhor Atriz", que acabou ficando para Gwyneth Paltrow pela atuação em "Shakespeare Apaixonado".

Mais pais e filhos

Outros pais e filhos também se somam a esse histórico. Com a indicação no Oscar 2025 com "Conclave", Isabella Rosselini segue os passados da mãe, Ingrid Bergman, que recebeu indicações e venceu três vezes. 

Já Angelina Jolie foi indicada duas vezes e venceu como melhor atriz coadjuvante no ano 2000 por "Garota, Interrompida". E o pai, que concorreu quatro vezes, venceu em 1979 por "Amargo Regresso". 

Com quem Fernanda Torres disputa o Oscar?

A atriz brasileira disputa o prêmio com Mikey Madison ("Anora"), Demi Moore ("A substância"), Karla Sofía Gascón ("Emilia Pérez") e Cynthia Erivo ("Wicked").

O Oscar 2025 acontece em 2 de março em Los Angeles, com apresentação de Conan O'Brien.

"Ainda Estou Aqui" concorre também aos prêmios de "Melhor Filme" e "Melhor Filme Internacional". O filme, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, é o primeiro longa original Globoplay.

Na adaptação do livro de mesmo nome, de Marcelo Rubens Paiva, o público acompanha a transformação da mãe do escritor em uma das maiores ativistas dos Direitos Humanos do País após o desaparecimento e assassinato do marido, o ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar.

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