Luiza Brunet comemora condenação definitiva de agressor: 'Sempre acreditei na Justiça'
"Mesmo que um agressor tenha poder e recursos, as mulheres vítimas da violência doméstica devem acreditar que a Justiça é soberana", afirma Luiza
Luiza Brunet, 58, recebeu com entusiasmo a notícia de que o STF negou por unanimidade o recurso do empresário Lírio Albino Parisotto, 66. O ex-marido tentava reverter a condenação por agredi-la verbal e fisicamente em 2016.
"Estou muito emocionada com esse ponto final dado pelo Supremo Tribunal Federal", diz a ex-modelo e empresária por meio de sua assessoria de imprensa. "Eu sempre acreditei na Justiça."
A notícia foi publicada em primeira mão pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal "O Globo". De acordo com o jornalista, a pena do empresário inclui a prestação de serviços comunitários. O empresário também terá que se apresentar todo mês à Justiça durante dois anos.
"Mesmo que um agressor tenha poder e recursos, as mulheres vítimas da violência doméstica devem acreditar que a Justiça é soberana", afirma Luiza. "E a reparação virá."
"Existem casos em que as mulheres não conseguem seguir em frente", conta a empresária, que se tornou também uma ativista da causa. "O tormento emocional as deixam à mercê da manipulação, as deixam vulneráveis. Muitas cometem suicídio pois não enxergam nada de bom no futuro. Muitas são vítimas do feminicídio, são mortas pela violência do machismo."
"É preciso acreditar na Justiça e buscar apoio", defende. "Todo o aparato legal e legislativo são para proteger a mulher e a família."
"Depois de todo esse tempo –quatro anos–, preciso ressaltar o apoio que tive em todos os momentos tanto dos poderes públicos quanto das milhares de pessoas que sempre tiveram uma palavra de conforto e estímulo para mim", agradeceu. "Aos haters sobrou a sombra e a escuridão."