Espetáculo de teatro cearense é convidado para representar o Brasil em festival na França

“Meus Três Irmãos Mortos” se apresentará no Festival MicrActions, em Paris, no próximo sábado (5)

Escrito por
Beatriz Rabelo producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 21:47)
Imagem da peça Meus Três Irmãos Mortos, organizada por estudantes do IFCE
Legenda: A estreia ocorreu na Sala Imersiva do Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS-CE)
Foto: Divulgação/IFCE

Com foco em dramas familiares, o espetáculo cearense "Meus Três Irmãos Mortos" irá representar o Brasil no Festival Internacional MigrActions, em Paris, na noite do próximo sábado (5). A peça é encenada por Anabel Lessa, Erick Bittencourt, Pietro Chaves e Vitor de Medeiros.

O quarteto integra o Grupo de Estudos em Práticas de Interpretação (GEPI), ligado ao curso de Licenciatura em Teatro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). 

O GEIP foi convidado para encerrar o Festival, realizado no Théâtre de L'Opprimé, pelo diretor do referido teatro francês, o senhor Rui Frati. O convite foi enviado ao coordenador do GEPI, Thiago Arrais.

Thiago, que já havia se apresentado com outros trabalhos cênicos no Festival MigrActions, trabalhou a pela a partir do "Method Acting" com inspirações no teatrólogo russo Konstantin Stanislavski.

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A peça, que representa o Brasil no Ano Cultural do Brasil na França, teve estreia em junho de 2024, na Sala Imersiva do Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS-CE). 

No Ceará, os jovens ainda apresentaram no Theatro José de Alencar e na Casa da Esquina, sede do Grupo Bagaceira.

Qual a história da peça?

O espetáculo inicia com Mariana sentada no sofá, após cortar os pulsos. Ao lado dos três irmãos, ela tem apenas um curativo malfeito no pulso machucado, enquanto espera por um jantar que nunca fica pronto.

É enquanto aguardam a comida que os quatro revisitam os temas mais sérios que cercam os segredos da família, como suicídio, violência, religião e amor. 

Em “Meus Três Irmãos Mortos”, a dramaturgia é assinada por Rebeca Lemos Carvalho, com animação de Landunic e direção do professor Thiago Arrais, que também integra o GEPI.

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