15 grupos cearenses para você acompanhar e celebrar o Dia Mundial do Teatro

Confira representantes no Estado da arte teatral, celebrada neste 27 de março em todo o mundo

Escrito por
João Gabriel Tréz joao.gabriel@svm.com.br
(Atualizado às 09:07)
Dia Mundial do Teatro é oportunidade para celebrar grupos que atuam na arte, como a Cia. Cearense de Molecagem (na foto)
Legenda: Dia Mundial do Teatro é oportunidade para celebrar grupos que atuam na arte, como a Cia. Cearense de Molecagem (na foto)
Foto: Ismael Soares

A existência de um grupo de teatro deve-se a quem interpreta, quem dirige, quem escreve, quem ilumina, quem gere, quem cria cenários e figurinos, quem maquia, quem produz e, também, a quem assiste. Para marcar o Dia Mundial do Teatro, o Verso preparou uma lista com alguns representantes dessa arte no Ceará.

O recorte destacado aqui, sem intenção de ser totalizante ou hierárquico, permite um vislumbre da diversidade e da força dos grupos de teatro no Estado, indo de iniciativas já marcadas na história a outras mais recentes, para todos os públicos ou especializadas. Confira a seleção! 

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Grupo Avia de Teatro

Espetáculo 'Às Margens' compõe repertório do Grupo Avia de Teatro
Legenda: Espetáculo 'Às Margens' compõe repertório do Grupo Avia de Teatro
Foto: Dayfe e Erick Lucas / Divulgação

Fundado em 2017, o Grupo Avia de Teatro surgiu como fruto do encontro de artistas vindos de diferentes processos formativos, como o Curso Princípios Básicos de Teatro e a graduação do Instituto Federal do Ceará.

Essa reunião deu vazão ao espetáculo “A de Alencar”, destinado ao público infantil e que falava sobre o célebre escritor cearense. O grupo ainda não havia se estabelecido, mas a repercussão do projeto ajudou na consolidação da ideia. 

Os espetáculos do grupo são estruturados com foco em públicos específicos, como crianças com autismo ou pessoas em situação de rua, por exemplo. O Avia também promove obras sazonais ligadas a datas como Natal e Páscoa.

No repertório, há peças como “Às Margens”, ligada à Paixão de Cristo; a infantil “Aurora”, a esquete “Diomedes”, que trata sobre depressão e é apresentada durante campanhas de setembro amarelo; e “Alumiá”, com caráter natalino. 

O grupo é formado, atualmente, por Neide de Oliveira (direção, produção e atriz), Jaene Mariá (atriz), Camila Soares (atriz), Rayssa Bernardino (atriz), Manuel Neto (ator), Mercedes Soares (atriz), Junior Gurgel (fotógrafo), Breno Rodrigues (ator) e Adney Pinheiro (cenógrafo e ator).

Grupo Bagaceira de Teatro

Grupo Bagaceira de Teatro completa 25 anos no próximo mês de maio
Legenda: Grupo Bagaceira de Teatro completa 25 anos no próximo mês de maio
Foto: Thiago Gadelha

Prestes a comemorar, em maio, 25 anos de história, o Grupo Bagaceira de Teatro tem como marco inicial a participação na edição de 2000 do Festival de Esquetes de Fortaleza

Na ocasião, os fundadores Rogério Mesquita (1979-2023), Yuri Yamamoto, Rafael Martins, Isabella Cavalcanti, Luisa Torres e Lívia Guerra apresentaram esquetes autorais satíricas que, depois, se tornaram o espetáculo de estreia do grupo, "Papoula e o Sabonete Cabeludo".

Outro marco relevante do Bagaceira é não um espetáculo em si, mas a abertura e manutenção da Casa da Esquina, sede do grupo há 18 anos, no Bairro de Fátima.

A atual formação conta com Tatiana Amorim, Isabella Cavalcanti, Ricardo Tabosa, Débora Ingrid e Rafael Martins. O histórico de espetáculos conta com 17 obras, incluindo destaques como "Lesados", "Interior" e "O Sr. Ventilador".

Mais recente obra do Bagaceira, "Inacabado" foi apresentada pela primeira vez em Fortaleza neste mês, após ter passado em diferentes fases do processo por Guaramiranga e Recife.

Grupo CriAr de Teatro

Com quase 20 anos de trajetória, o grupo fundado em 2006 na cidade de Varjota, na região norte do Ceará, já montou mais de 40 trabalhos diferentes, entre espetáculos e outras experimentações cênicas.

O grupo CriAr de Teatro é atualmente formado por Mailson Furtado (diretor, dramaturgo, ator, produtor executivo), Yane Cordeiro (atriz, produtora, contadora de histórias), Maycon Wiliam (ator, músico, maquiador), Mara Alves (atriz, contadora de histórias), Isaias Pereira, (ator e técnico de cenografia, iluminação e roadie), Jeovane Sousa (ator), Juliana Paiva (atriz), Joycilene Rodrigues (atriz), Erineu Ricardo (ator), Renancio Monte e Nathan Ximenes (ambos colaboradores em registros e mídias).

Entre trabalhos realizados pelos artistas, é possível citar, entre outros, espetáculos como “Loteria 2 2 2”, “Uma traição dos Diachos”, “A menina e o espantalho”, “Tantos Nós” e “Boi CriAr”.

O grupo, que atua com teatro e contação de histórias, traz no repertório atual os trabalhos “Estripulia”, “A lenda do Mosquito e a Lâmpada” e “Sertão Confederado”, este último realizado em parceria com a Cia Prisma de Artes.

Em processo de montagem, com previsão de estreia para este ano, há “Cassacos”, novo espetáculo teatral do grupo.

Comédia Cearense

São quase 70 anos desde que o teatrólogo Haroldo Serra (1934-2019) fundou a Comédia Cearense, cuja estreia em 1957 ficou marcada pelo espetáculo “Lady Godiva”, apresentado na ocasião no Theatro José de Alencar.

Além de Haroldo, outro nome histórico do grupo é o de Hiramisa Serra, que atuou como atriz e figurinista. Hoje, a Comédia Cearense é formada por Hiroldo Serra, Natali Lima, Érica Cardoso, Luís Costa, Lia Serra, Cristiano Marques, Kátia Camila, Manoela Queiroz, Marcia Sucupira, Roberto Reial, Ildo Mota, Paulo César Cândido e Rafael Xerez.

Neste ano, o grupo comemora 68 anos de atividades sem interrupções, já tendo produzido mais de 100 espetáculos ao longo dessa trajetória. Entre eles, obras importantes da dramaturgia cearense como “A valsa proibida”, “O morro do ouro” e “A rosa do Lagamar”.

Atualmente, a Comédia Cearense apresenta uma montagem de “Chapeuzinho Vermelho”, em cartaz no Teatro Nadir Saboya.

Entre trabalhos em preparação, o grupo tem previsão de montar ainda no primeiro semestre os espetáculos “O Beijo no Asfalto”, “Pinóquio” e “A Paixão de Cristo”.

Cangaias Coletivo Teatral

Cangaias Coletivo Teatral comemora 15 anos em 2025; na foto, registro do espetáculo 'O Fantástico Circo do Artista da Fome' (2025)
Legenda: Cangaias Coletivo Teatral comemora 15 anos em 2025; na foto, registro do espetáculo "O Fantástico Circo do Artista da Fome" (2025)
Foto: Tim Oliveira / Divulgação

Foi às vésperas do Dia Mundial do Teatro de 2010 que o Cangaias Coletivo Teatral foi oficialmente criado. Em 26 de março daquele ano, o grupo apresentou “O Santo e A Porca”, adaptação de Ariano Suassuna, no Festival de Esquetes de Acopiara.

De lá para cá, são 15 anos de trajetória do grupo proveniente de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza. O coletivo artístico tem como artistas fixos Luís Carlos Shinoda — fundador do grupo e também ator, produtor e diretor — e Gabi Gomes, atriz e produtora. 

Além dos dois, há parcerias com artistas convidados, como Lucas Gomes (ator), Israel Alexsander (ator), Raí Santorini (iluminador), Henrique Willer (ator), Jefferson Gonçalves (ator), Amy Sousa (assistente de produção) e Tim Oliveira (designer gráfico e fotográfico).

Depois do trabalho de estreia, o Cangaias apresentou outras produções ao longo dessa década e meia, incluindo obras como “Simplesmente rosas”, “Balões eu te amo” e “Na colônia penal”.

Nesta sexta (28), o Cangaias ministra a oficina “Jogos de cena e teatro híbrido” e apresenta  “O fantástico circo do artista da fome” em Maracanaú. Há, ainda, circulação com “O regresso dum barquinho de papel” e planos de iniciar nova montagem em abril.

Cia. Cearense de Molecagem

Cia Cearense de Molecagem tem mais de 30 anos de história no teatro do Estado
Legenda: Cia Cearense de Molecagem tem mais de 30 anos de história no teatro do Estado
Foto: Ismael Soares

Falar da Cia. Cearense de Molecagem é falar, também, do Teatro da Praia e do ator e diretor Carri Costa. A primeira semente do grupo surgiu em 1992, com “Dom Joaquim”, montagem de uma sátira da ópera “Dom Giovanni”. 

No ano seguinte, em 1993, Carri alugou um imóvel para montar o Teatro da Praia e, então, decidiu também fundar uma companhia, inicialmente conhecida como O Molecagem. O primeiro espetáculo, então, veio em 1994.

Foi em 1997 que a companhia ganhou o nome atual, mas desde o princípio as obras dela são marcadas por serem comédias críticas, politizadas e com elementos da cultura e da expressão cearenses acentuados. 

Entre os trabalhos, estão peças como “A Comédia da Vida Rasgada”, “Tita & Nic”, “Albergue Bróder”, “As vizinhas”, “Loucuras de Amor”, “Malasombro” e “Xibiu”, para citar alguns exemplos. 

Além de Carri, a companhia é formada por Solange Teixeira, Roberta Wermont, Cristiane Carvalho, Lucas Alexandre, Diego Mesquita, Maiara Teles, Timóteo Monte (todos intérpretes), Willian Axel (produtor), Adriano Pessoa (iluminador), Nildenir Campos (contra Regra) e Beatriz Alves (sonoplasta).

Grupo Garajal

Além de Dia Mundial do Teatro, 27 de março no Brasil também marca o Dia do Circo. Unindo as duas artes, o Grupo Garajal surgiu em 2003 após atividades formativas em artes cênicas e circenses em Maracanaú.

O grupo tem prática que aproxima elementos das duas linguagens e, ainda, do teatro de rua, de bonecos e da cultura popular.

A formação atual do Garajal consiste em Angélica Gadelha, Arnaldo Moura, Germana Cavalcante e Rayane Mendes, que atuam como intérpretes, palhaços e também na produção cultural. 

Além do quarteto, o grupo também se abre para criações e formações com outros artistas e em experiências de formação, além de ser oficialmente um Ponto de Cultura do Estado. 

Na trajetória de mais de 20 anos, mais de 15 trabalhos já foram encenados, como “Romeu e Julieta – O encontro de Shakespeare e a cultura Popular”, “Circo Alegria”, “Reisado do Garajal – Guerreiros de Jorge” e “Mulambo”. Um próximo espetáculo, que seguirá aprofundando a união do grupo entre circo e teatro, está em processo e tem previsão de estreia em maio. 

Grupo de Estudos em Práticas de Interpretação

Grupo de Estudos em Práticas de Interpretação (GEPI) se configura como laboratório de pesquisa e extensão do curso de Licenciatura em Teatro do IFCE
Legenda: Grupo de Estudos em Práticas de Interpretação (GEPI) se configura como laboratório de pesquisa e extensão do curso de Licenciatura em Teatro do IFCE
Foto: Divulgação

Criado há cerca de um ano e meio, o Grupo de Estudos em Práticas de Interpretação é, formalmente, um laboratório de pesquisa e extensão do curso de Licenciatura em Teatro do Instituto Federal do Ceará (IFCE).

A iniciativa é do professor Thiago Arrais e conta com alunos do curso como integrantes: Pietro Chaves, Erick Bittencourt, Vitor de Medeiros, Anabel Lessa (intérpretes) e Rebeca Lemos Carvalho (dramaturga e produtora). Há ainda, colaborações de Isabella Constantino (assistência de produção e divulgação), Emily Landunic (artista visual) e Heather Dea Jannings (artista sonora).

A atuação é o foco do grupo, mas ao longo do processo do laboratório se chegou à criação de uma dramaturgia própria, que resultou na peça de estreia do GEPI, “Meus Três Irmãos Mortos”, sobre temas como traumas familiares, abandono e violência.

A estreia do espetáculo ocorreu em junho de 2024, com temporada posterior ocorrendo no começo deste ano na Casa da Esquina, sede do Grupo Bagaceira de Teatro. Em abril, o GEPI realiza temporada no Theatro José de Alencar. 

O novo trabalho do GEPI, provisoriamente intitulado “Ópera Porn”, entrará em processo no segundo semestre.

K’Os Coletivo

Mais um representante que une as artes cênicas às circenses, o K’Os Coletivo (lê-se caos) foi fundado em 2006, quando Aldrey Rocha e Aline Campêlo ainda eram estudantes no IFCE.

Inicialmente, o grupo foi formado por quatro membros que eram de diferentes áreas, inclusive para além da arte. Além dos atuais integrantes fixos, o K’Os trava diferentes parcerias nos trabalhos, refletindo o caráter múltiplo da prática.

Entre os espetáculos já apresentados pelo grupo, despontam exemplos como “As Velhacas”, “Circo do K’Os – Os Clássicos da Palhaçaria”, “Guerra de Cup&Cake” e “Madame Tramelus”, entre outros.

Além das apresentações, o coletivo também tem atuação no audiovisual, incluindo vídeos curtos para as redes sociais, e em atividades formativas para diferentes públicos.

Ao longo das próximas semanas, o grupo está com agenda prevista nas cidades de Fortaleza, Sobral e Quixeramobim, incluindo apresentação na programação da Bienal do Livro do Ceará.

Grupo Mirante de Teatro Unifor

Ligado à Universidade de Fortaleza, Grupo Mirante de Teatro Unifor celebra 41 anos de história neste mês de março
Legenda: Ligado à Universidade de Fortaleza, Grupo Mirante de Teatro Unifor celebra 41 anos de história neste mês de março
Foto: Ares Soares / Divulgação

Março também marca o aniversário do Grupo Mirante de Teatro Unifor, que neste ano comemora 41 anos desde a fundação, iniciativa da professora Francilda Costa, docente da Universidade de Fortaleza.

Fruto da instituição de ensino superior, o Mirante mantém atividades regulares desde a criação, seja com estreia de espetáculos, seja em temporadas.

Narrativas clássicas e outras artes costumam guiar as obras do grupo, que incluem exemplos como “O Pequeno Príncipe”, “As Aventuras de Dom Quixote”, “Tarsila” e “Guerra e Paz”.

Atualmente, o Mirante é composto por Hertenha Glauce (diretora, atriz e produtora), Eurico Mayer (ator, dramaturgo e diretor), Annalies Borges (atriz e dramaturga), Ivan Lourinho, Lena Iorio, Ildo Mota, Jotacílio Martins, Duda Benício, Isabelle de Morais, Ícaro Eloi, Cícero Gonçalo, Alexsandro de Abreu, Roberta Bonfim, Bruno Teixeira e Daniella de Lavôr.

O Mirante também costuma apresentar esquetes no Espaço Cultural Unifor em consonância com mostras em cartaz. Atualmente, o grupo apresenta “A Visagem de Lino”, “Suassuna e a Onça Caetana”, Pavão Misterioso e “O Carcará e a  Flor do Mandacaru”, alusivas à exposição “Armorial 50”.

Grupo Ninho de Teatro

São 17 anos de história desde que o Grupo Ninho de Teatro se estabeleceu no Cariri cearense, sendo formado por artistas de diferentes cidades da região.

Desse tempo de trajetória, são 14 anos de manutenção do Ponto de Cultura Casa Ninho, sede do grupo, no Crato.

Na formação atual, na qual todo o grupo se reveza na gestão e produção — além de também atuar —, o Ninho é composto por Suzana Carneiro, Sâmia Ramare, Monique Cardoso, Fagner Fernandes, Elizieldon Dantas e Edceu Barboza.

O repertório do grupo inclui obras como “Avental todo sujo de ovo”, “A lição maluquinha” e “Tributo aos Mestres”. Há, ainda, experiências formativas e audiovisuais na trajetória do Ninho. 

Atualmente, seguem sendo montados os trabalhos “Poeira”, “Cabras” e “Fractais” — este último, inclusive, terá apresentação nesta quinta (27) no Festival de Artes Cênicas do CCBNB Cariri.

No barraco da Constância tem!

Grupo No barraco da Constância tem!
Legenda: Grupo No barraco da Constância tem!
Foto: Divulgação

Unindo teatro, dança, performance, audiovisual e artes visuais, o coletivo No barraco da Constância tem! foi criado em junho de 2012, atuando há quase 13 anos na cena cearense.

O grupo é atualmente formado por William Pereira Monte, Honório Félix (ambos responsáveis pela parte de direção artística) e Ariel Volkova (artista cênico), além de contar com parcerias com outros artistas em determinados projetos.

Entre trabalhos já montados pelo coletivo, estão obras como "Leilão do primata", "Piragem etnográfica do complexo", "Marlene - dissecação do corpo do espetáculo", por exemplo.

Além dos espetáculos, o grupo também promove ações de formação, como residências, além de exposições, produções audiovisuais como o longa "Resumo da Ópera" e outros formatos. São mais de 50 criações coletivas no currículo.

Na agenda mais recente do No barraco da Constância tem!, os trabalhos apresentados incluem "Rara", "Mystura Tropykal" e "Delirantes e Malsãs”. Há previsão para maio deste ano a estreia de um espetáculo inédito do coletivo.

Grupo Nóis de Teatro

Com mais de 20 anos de trajetória, Grupo Nóis de Teatro tem espetáculos como 'Desterro' (foto), 'Todo Camburão Tem Um Pouco de Navio Negreiro' e 'Ainda Vivas' no repertório
Legenda: Com mais de 20 anos de trajetória, Grupo Nóis de Teatro tem espetáculos como "Desterro" (foto), "Todo Camburão Tem Um Pouco de Navio Negreiro" e "Ainda Vivas" no repertório
Foto: Guilherme Silva / Divulgação

Fundado em 2002, o Grupo Nóis de Teatro surgiu no bairro Granja Portugal, tendo conexão com diferentes espaços do território do Grande Bom Jardim.

Aliando militância, poética e vivências, o Nóis evidencia aspectos ligados ao teatro de rua nos projetos, além de dinamizar a sede como espaço de formação para artistas das periferias.

Entre iniciativas do tipo, o Nóis realiza o projeto Escola de Teatros Periféricos, que já formou duas turmas.

São oito os membros na formação atual do grupo: Henrique Gonzaga (ator e coordenador financeiro), Kelly Enne Saldanha (atriz e coordenadora pedagógica), Bruno Sodré (técnico e coordenador técnico), Amanda Freire (atriz e produtora), Nayana Santos (atriz e produtora), Edna Freire (atriz e produtora), Doroteia Ferreira (atriz e produtora) e Altemar Di Monteiro (diretor).

Entre os espetáculos do Nóis, é possível destacar obras como “A Granja”, “Todo Camburão Tem Um Pouco de Navio Negreiro”, “Despejadas”, “Ainda Vivas” e “Desterro”.

Grupo Pavilhão da Magnólia

Cena de 'A Força da Água'
Legenda: Cena de 'A Força da Água'
Foto: Ana Raquel S/Divulgação

Recém vencedor do Prêmio Shell de Teatro na categoria “Destaque Nacional” com o espetáculo “A Força da Água”, o grupo Pavilhão da Magnólia celebra 20 anos em 2025.

O marco de início do grupo foi o espetáculo “O dia da revolta da coisas do nunca”, realizado quando o idealizador, ator e gestor Nelson Albuquerque reuniu atores e estudantes na formação inicial do Pavilhão.

Atualmente, o grupo é formado, além de Nelson, também por Silvianne Lima (atriz e produtora), Jota Júnior Santos (ator e produtor), Denise Costa (atriz) e Eliel Carvalho (ator e músico).

Além de espetáculos como “Baldio”, “Maquinista” e “Ogroleto” — exemplos entre os 20 já montados pelo grupo —, o Pavilhão também atua em projetos de ocupação de espaços e eventos teatrais e mantém a Casa Absurda, que recebe diferentes atividades culturais em Fortaleza.

Ao longo de abril, o grupo fará temporada comemorativa de 20 anos no Teatro Dragão do Mar, apresentando as peças “A Viagem de um Barquinho”, “A Força da Água” e “Maquinista”, além de prever circulação da obra “Pétalas” e abertura de exposição comemorativa na Casa Absurda.

Zepelim Arte Para Infância

Com crianças e bebês como público-alvo, o Zepelim Arte Para Infância é um grupo de teatro que surgiu em 2011 a partir de um trabalho de contação de histórias montado por Well Fonseca e Rebeka Lúcio.

“Contos de Princesas e Plebeus” foi apresentado inicialmente no Festival de Teatro de Fortaleza e, a partir dessa estreia, novos artistas e projetos fizeram parte da construção do grupo.

Na formação atual, o Zepelim é composto por Well Fonseca (diretor e ator), Georgia Amaro Gratia (atriz e percussionista), Izabela Wégila (atriz e cantora), Maria Epinefrina (coreógrafa e produtora) e Ailton Santana (músico).

O repertório do grupo inclui “Borboletário – teatro para bebês”, obra que marcou o início da produção voltada à primeira infância, e trabalhos como a performance “Jam Session Para Bebês”, a roda de música “Brincantoria” e o espetáculo de contação de histórias “Se Esse Cajueiro Falasse”. 

O Zepelim tem circulado por espaços como festivais, equipamentos culturais e teatros de Fortaleza com as obras.

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