Corpo de cartunista Jaguar será velado no Rio nesta segunda-feira (25)

Ele faleceu após um quadro de infecção respiratória, que evoluiu para complicações renais

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 09:26)
O cartunista Jaguar estava internado no hospital Copa D'Or
Legenda: O cartunista Jaguar estava internado no hospital Copa D'Or
Foto: Reprodução/YouTube/Festa Literária Internacional de Paraty

O corpo do cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, 93, o Jaguar, será velado a partir das 12h desta segunda-feira (25). A cerimônia acontece na capela celestial do Memorial do Carmo. Ele morreu no domingo (24), no Rio de Janeiro (RJ).

Segundo o "Bom Dia RJ", da TV Globo, a cremação será às 15h, em cerimônia restrita a familiares e amigos próximos.

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O cartunista estava internado no hospital Copa D'Or, com infecção respiratória, que evoluiu para complicações renais.

Ainda segundo a unidade de saúde, nos últimos dias, ele estava sob cuidados paliativos.

Quem foi Jaguar?

Nascido em 1932, Jaguar se consagrou como um dos principais cartunistas da revista "Senhor" nos anos 1960 e colaborou também para a Revista "Civilização Brasileira", a "Revista da Semana", a "Pif-Paf" e para os jornais "Última Hora" e "Tribuna da Imprensa".

Em 1968, lançou o primeiro livro, “Átila, você é bárbaro”, que combatia o preconceito, a ignorância e a violência. 

Com Tarso de Castro e Sérgio Cabral, fundou o "Pasquim", em 1969. Irreverente e combativo, o jornal floresceu à sombra da ditadura militar e reuniu alguns dos maiores expoentes do jornalismo e das artes brasileiras, como Millôr Fernandes e Ziraldo, Henfil, Pauloi Francis e Sérgio Augusto.

Para o cartunista, o "Pasquim" era "o auge do sucesso". "Até a censura era um barato", disse me uma entrevista.

"Era feita pelo Coronel Juarez, um bonitão, sósia do Gary Cooper. Recebia a gente na garçonnière dele. Pegava o material e riscava a lápis. A gente argumentava. Havia diálogo", contou.

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