Capacete Elmo concorre a prêmio internacional de inovação em saúde

O equipamento de respiração assistida foi desenvolvido durante a pandemia de Covid-19

Escrito por Redação ,
Capacete Elmo é um equipamento de respiração assistida desenvolvido no Ceará
Legenda: Capacete Elmo é um equipamento de respiração assistida desenvolvido no Ceará
Foto: Tatiana Fortes / Governo do Ceará

O capacete de respiração assistida Elmo concorre ao "Prêmio Euro: Inovação na Saúde", sendo um dos escolhidos entre 850 projetos de 16 países. O equipamento desenvolvido no Ceará é semifinalista com outras 14 soluções, em votação popular. O resultado será divulgado no dia 28 de junho. 

Doze projetos irão para a final. Onze deles receberão premiações de 50 mil euros, enquanto o 1º lugar terá a quantia de 500 mil euros. 

Caso sejam premiados, os vencedores terão suporte financeiro para investir em projetos de pesquisa, inovação e educação na área da saúde. Para Alice Pequeno, diretora de Inovação e Tecnologias da Escola de Saúde Pública do Ceará Paulo Marcelo Martins Rodrigues (ESP/CE), o capacete desenvolvido na pandemia de Covid-19 poderá auxiliar em outras doenças respiratórias. 

“É nesse sentido que vamos seguir com a proposta de incorporação do Elmo como tecnologia ao Sistema Único de Saúde (SUS). Todo o recurso [do prêmio] vai ser investido em novas pesquisas para desenvolvimento, por exemplo, do capacete Elmo pediátrico ou o Elminho. A gente está vendo muitos problemas em crianças e o Elminho pode ser uma alternativa utilizada também nesse sentido”, explica Pequeno.

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Como votar

Médicos e médicas com CRM ativo podem acessar o site do Prêmio Euro e realizar um cadastro por meio da aba “fazer login”. Para efetuar o voto na iniciativa selecionada, é necessário preencher um formulário com dados como país, estado e número do registro médico.

As categorias são: Inovação tecnológica aplicada à saúde; Inovação em terapias; Inovação em processos relacionados à saúde; e Inovação social e sustentabilidade em saúde.

Capacete Elmo

Em maio de 2021, durante a 2ª onda da pandemia, 6 em cada 10 pacientes que usaram o Elmo para tratar a infecção em Fortaleza não precisaram ser intubadas, segundo dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). 

O capacete Elmo é resultado do trabalho conjunto da Universidade de Fortaleza, Esmaltec, Sesa e Universidade Federal do Ceará (UFC). Também integram o grupo responsável pela tecnologia o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP), Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap).

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