Mudança quer corrigir diferença

Escrito por Redação ,

Brasília. O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que a reforma da previdência enviada pelo governo ao Congresso tem o objetivo de corrigir tratamento desigual no sistema previdenciário brasileiro, que faz com que as pessoas que se aposentam mais cedo "ganhem mais, e não o contrário".

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Segundo ele, o sistema atual beneficia alguns grupos em detrimento de outros. A reforma traria a sustentabilidade da previdência a longo prazo. "Não podemos permitir que a previdência não tenha como arcar com o pagamento dos benefícios", disse.

As declarações foram dadas ontem, em encontro realizado no ministério com representantes do governo e de empresas americanas, mediado pela Embaixada dos EUA no Brasil. Os dois governos tentam convencer empresas americanas a entrar em concessões no setor de infraestrutura nacional.

De acordo com o ministro, o gasto com previdência no Brasil em 2017 alcançará R$ 720 bilhões com pagamentos de aposentadorias e outros benefícios previdenciários, o que representará 55% das despesas federais previstas. Oliveira diz que o déficit da previdência deverá ir a R$ 180 bilhões.

Em relação ao recuo do governo, que retirou a Polícia Militar e os Bombeiros das regras da atual reforma, Oliveira afirmou que essas categorias teriam um tratamento diferenciado na Constituição e por isso não poderiam estar no texto enviado.

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