Territórios da escrita: poetas independentes dos vários Brasis apresentam as próprias obras

Em comum entre os livros, gestados dentro e fora do Ceará, a necessidade de validar a poesia como um campo aberto de possibilidades

Escrito por Diego Barbosa , diego.barbosa@svm.com.br
Legenda: Da esquerda para a direita, os poetas Hermes Veras, Sabrina Morais, Vitória Andrade, Letícia Bailante e Gabriel Miranda: multiplicidade de versos
Foto: Divulgação

É impossível consolidar um panorama capaz de reunir todas as dicções poéticas contemporâneas. Tratando-se do Brasil, o desafio se torna ainda mais instigante. Farto em geografias e culturas, o país é um território múltiplo de vozes e olhares sobre o mundo, algo que se reflete frontalmente nas produções de um sem-número de poetas.

Ainda assim, estabelecer alguns recortes para a compreensão do que se faz hoje em versos na extensão do solo nacional não deixa de ser uma tarefa importante. É quando situamos quem integra o segmento criativo em questão e os distintos modos de apropriação da palavra. Referenciamos lugares, paisagens, fisionomias, bem como sentimentos tão díspares quanto alento e dor, lascívia e saudade.

Nesta seleção realizada pelo Verso, você confere o trabalho de sete poetas independentes responsáveis por conferir maior fôlego ao gênero no qual se debruçam. Advindos de várias partes da nação, promovem mergulhos capazes de alcançar diversas praças, ao mesmo tempo que abraçam o íntimo e o pessoal de modo tão sublime.

Do Ceará, estão a escritora e poeta Vitória Andrade, autora do livro “A Poesia Tem a Força de Um Útero”, sua primeira obra-solo; Letícia Bailante, escritora, comunicadora, editora e fotógrafa, que assina o título “Aprendi a gostar de estar em casa”; e a escritora, poeta, produtora cultural, atriz, performer e feminista negra Sabrina Morais, autora de “Pele Sentidos Temperatura”.

Também cearense, contudo radicado no Pará, está o escritor e antropólogo Hermes Veras, com o livro “Formas Veladas”. Já Beatriz Rocha, autora de “A Mulher Grande”, é educadora social e poeta, sempre em trânsito entre São Paulo e Minas Gerais. Por sua vez, o poeta, professor e jornalista acreano Cesar Garcia Lima, residente no Rio de Janeiro, integra a lista com a obra “Bastante aos gritos”, ao passo que o cientista social, educador popular, poeta e ensaísta Gabriel Miranda, de Natal (RN), chega com “Escritos de amor e outros versos”.

Abaixo, os próprios autores e autoras – em primeira pessoa e seguindo a ordem alfabética – apresentam os trabalhos sob sua assinatura, bem como passeiam, em curtas linhas, por suas trajetórias de vida e atuação. Um modo de fazer com que os dizeres se ampliem em larga frequência.

Beatriz Rocha e o livro “A Mulher Grande”

Legenda: A poeta, historiadora e educadora social Beatriz Rocha
Foto: Arquivo pessoal

“A Mulher Grande” começou a ser escrito em 2018, quando eu sequer sabia que se tornaria um livro que, portanto, também ainda não tinha um nome. Sua escrita se deu até setembro de 2020, marcando minha transição de São Paulo para Minas Gerais. Seus poemas versam sobretudo acerca de corpo e seus usos, sexo e cotidiano urbano, numa experimentação estética vinda do contato com novas tendências e de um certo flerte com a língua francesa.

O processo criativo foi esparso e indisciplinado, com a escrita se dando em situações cotidianas aleatórias – como intervalo de trabalho, pontos de ônibus e bibliotecas –, mas sobretudo na madrugada, em momentos de cólera insone. Escrevia por necessidade, principalmente. Depois de um amontoado de versos à tinta preta num caderninho vermelho, foi hora de digitalizar, imprimir, jogar tudo no tapete do quarto e fazer a curadoria. Foram horas e horas selecionando textos, excluindo uma boa parte e ordenando de maneira que formulassem a narrativa pretendida. Só depois disso veio o nome “A Mulher Grande”, que também é título do poema que encerra o livro. 

O eixo temático que une todos os poemas é o do corpo nascente, verso a verso tentando se jogar no mundo, descobrindo sua própria materialidade e potência – o ordenamento dos poemas foi escolhido de forma a criar a narrativa de um corpo tomando consciência da própria existência, passando por angústias e sufocos durante esse processo. O livro faz parte da Coleção Mil Tons de Escrita LGBT+, lançada esse ano pela Editora Urutau, de forma que também conta com conteúdos próprios da lesbiandade, com os enlaces e desenlaces entre mulheres sendo uma imagem recorrente ao longo de suas páginas. 

> Beatriz Rocha é historiadora formada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), educadora social e poeta em trânsito entre São Paulo e Minas Gerais. Nasceu com a alma virada do avesso, sempre se perdendo atrás do que é bonito. Escreveu seu primeiro poema aos 11 anos e nunca mais parou. “A Mulher Grande” é seu primeiro livro.

A Mulher Grande
Beatriz Rocha

Urutau, selo Hecatombe, Coleção Mil Tons de Escrita LGBT+
2021, 54 páginas
R$40 (disponível para compra no site da editora Urutau e na Livraria da Travessa (estados de SP, RJ e também em Portugal)

Cesar Garcia Lima e o livro “Bastante aos gritos”

Legenda: O poeta, professor de literatura brasileira e jornalista Cesar Garcia Lima
Foto: Arquivo pessoal

“Bastante aos gritos” é meu quarto livro de poemas e foi organizado entre o final do ano passado e o início de 2021, com material de diferentes épocas e dividido em cinco partes. Na verdade, é como se fossem cinco livros diferentes, cada um refletindo sobre uma temática: Agora interminável, sobre o período pandêmico e também tratando da opressão política; Nome aos boys, que enfoca os encontros e desencontros afetivos; Personas, no qual componho alguns retratos de pessoas ou cenas; As cidades da memória, uma espécie de diário de viagem; e Autorretrato em fuga, com poemas que refletem sobre a infância e questões da juventude.

O título do livro veio da necessidade de destacar a diversidade de vozes na minha poética e também porque o momento que estamos vivendo deveria ser de mais união e democracia, mas passamos por desmandos políticos a todo instante, em meio a fake news, tema que, aliás, rendeu o poema Fez que nius, no qual até o título é enganoso.

Penso também na dificuldade que nós, poetas, temos de publicar e divulgar nosso trabalho em meio ao predomínio da ficção. Evidentemente que também aprecio (e escrevo) em prosa, mas o narrativo se sobrepõe e faz de nós, poetas, eternos exilados em qualquer lugar que estejamos.

> Cesar Garcia Lima (Rio Branco, AC, 1964) é poeta, professor de literatura brasileira e jornalista. É doutor em Literatura Comparada pela UERJ. Anteriormente, publicou Águas desnecessárias (Nankin Editorial, 1997), Este livro não é um objeto (edição do autor, 2006) e Trópico de papel, (7Letras, 2019), além de participações em antologias. Como diretor, realizou os documentários “Soldados da Borracha” (2010) e “Onde minh’alma quer estar (2015). Vive no Rio de Janeiro.

Bastante aos gritos
Cesar Garcia Lima

7Letras
2021, 124 páginas
R$45 (à venda no site da editora 7Letras)

Gabriel Miranda e o livro “Escritos de amor e outros versos”

Legenda: O cientista social, educador popular, poeta e ensaísta Gabriel Miranda
Foto: Emanuel Fernandes

“Escritos de amor e outros versos” é uma obra de experimentações poéticas. Com versos e sintaxes tortuosas, o livro, que reúne 51 poemas divididos em três capítulos temáticos, pretende se constituir como uma profunda declaração de amor pela existência – naquilo que ela é – e pelo mundo – naquilo que ele pode vir a ser. Conforme é possível ler na quarta capa, o livro é um manifesto intransigente em defesa dos amores insubordinados e dos desejos por transformação. Mas não apenas. A referida obra também oferece um passeio pela condição humana em suas contradições, afetos, resistências e possibilidades. 

É verdade que o título do livro pode, em um primeiro momento, conduzir o(a) leitor(a) a imaginar que encontrará, ao longo das páginas da presente obra, apenas versos que tratam sobre o amor em sua forma romântica. Mas não se permitam cair nessa armadilha, pois nos meus versos cabe muito. Cabe o amor romântico, mas também o amor fraterno, os amores insubordinados, as paixões loucas, o amor que reside no encantamento diante da vida. Cabe, sobretudo, a crítica às formas de desamor que parecem cada vez mais se tornar o padrão de normalidade das sociedades orientadas pela lógica do capital.

Em relação ao processo de criação, busco empreender minha escrita poética longe daquilo que, pelas necessidades do ofício, orientam minha escrita acadêmica: os prazos e as normas. Em um dos poemas do livro, intitulado Sobre o método, digo que não me forço a escrever poemas, assim como também não me forço a escrever amores. Quando eles vêm, sejam os versos ou os amores, eles apenas vêm. Nunca sabemos muito bem como e por quê. E tampouco importa. O que importa é que quando escrevo, o faço como quem ama: sem obrigações e sem expectativas.

> Gabriel Miranda nasceu em Natal, no Rio Grande do Norte, em 1994. É cientista social, educador popular, poeta e ensaísta. Publicou, entre outros livros, Necrocapitalismo: ensaio sobre como nos matam (LavraPalavra Editorial, 2021) e sua estreia na poesia, Escritos de amor e outros versos (editora d3srazão, 2020).

Escritos de amor e outros versos
Gabriel Miranda

Editora d3srazão
2020, 114 páginas
R$40 (com frente incluso; o livro pode ser adquirido diretamente com o autor, por meio o perfil @gabrielmiranda94_, no instagram, ou pelo e-mail g.m.b94_@hotmail.com)

Hermes Veras e o livro “Formas veladas”

Legenda: Hermes de Sousa Veras é antropólogo e escritor
Foto: Divulgação

“Formas Veladas” é o meu primeiro livro de poesia. Foi escrito em 2020, pequena parte dele em 2019. É um livro pensado para ser único, portanto não se trata de coletânea de poemas. Para a obra existir, outras três foram engavetadas. É um livro funcionando com um motor dialético, sem síntese alguma, entre pessoalidade e a-pessoalidade. Sua poesia faz parte de uma errância pelo Norte, Nordeste e Sul do Brasil.

Dividido em três partes, temos a primeira etapa, que versa sobre o Objeto P., um troço, brinquedo, artefato conceitual, criado para modificar a realidade ou se engajar com ela para produzir qualquer tipo de espanto e lirismo. Como passagem do meio, há alguns poemas desenganados pela medicina: uma homenagem ao poeta Manuel Bandeira. Afinal, “Formas Veladas” mergulha e dialoga com as minhas referências primeiras: Cruz e Sousa, Lívio Barreto e Manuel Bandeira, acrescidas das mais recentes, Olga Savary e Gilka Machado. Essas autorias são orbitadas por poesias menores, que corroem e arranham o protagonismo dessas vozes poéticas citadas que, além disso, precisam conviver com o incensar de ervas cheirosas, velas acesas, quartinhas, maracás e batuques que passaram a me englobar. 

Como todo livro de poesia que costumamos apreciar, é um objeto ruidoso que sempre escapa para outras margens. O livro sairá em breve pela Editora Escaleras e passou por uma pré-venda via catarse. Vendemos 61 exemplares até então. Acredito que, para a poesia contemporânea e independente, esse número é uma vitória expressiva. 

> Hermes de Sousa Veras é antropólogo e escritor. Nasceu em Fortaleza, CE, em 1991. Já morou em Belém e Porto Alegre. Atualmente reside em Ananindeua, PA. Faz parte do grupo de poetas do portal Fazia Poesia, do Grupo Eufonia de Literatura [agora, Nós por Nós] e é escambanauta. Escreve crônicas semanais na newsletter um mensageiro e publica microcontos no perfil @viu.eitanem. Formas Veladas é o seu primeiro livro de poesia. É autor do livro de não-ficção “O sacerdote e o aprendiz: antropologia de um terreiro amazônico” (Letramento, 2021).

Formas Veladas
Hermes de Sousa Veras

Editora Escaleras
2021, 80 páginas
R$40 (O livro pode ser adquirido com o autor, por meio do perfil no instagram, ou pelo e-mail hermesociais@gmail.com. Em breve, estará no catálogo da editora Escaleras)

 

Letícia Bailante e o livro “Aprendi a gostar de estar em casa”

Legenda: Letícia Bailante é escritora, comunicadora, editora e fotógrafa
Foto: Arquivo pessoal

Eu estava (re)descobrindo muito sobre mim e precisava transformar em palavra. Arte, terapia, espiritualidade, a teia de mulheres ao meu redor. Principalmente a teia de mulheres ao meu redor. Tudo me fazia acreditar novamente naquela jovem escritora que, lá em 2010, ainda no Ensino Médio, resolveu criar um blog para desafogar o vivido.

A pandemia se arrastava por quase um ano, eu nunca havia ficado tanto tempo dentro de casa, dentro de mim. Eu e todas as eus. Os primeiros escritos foram entrelaçando sonhos e lembranças, relatos verbais e páginas de diários. A forma do cânone não me ateve, deixei a intuição guiar o ritmo do que estava sendo dito. Foi um verdadeiro exercício de pesquisa em minha história. Materializar tudo aquilo em um único lugar me trouxe uma sensação de expansão imensurável. Era como se pontas soltas fossem novamente costuradas à minha existência.

A necessidade de transformar em palavra foi virando a possibilidade de invocar por meio da palavra. Me despi da ideia de linearidade e me abri para uma criação oracular, cíclica. Além do que já vivi, o que eu ainda gostaria de viver? Foi somente com a constatação desse mistério, com a percepção de que apenas uma pergunta em aberto seria capaz de finalizar este ciclo, que compreendi que o livro estava concluído.
 
> Letícia Bailante é escritora, comunicadora, editora, fotógrafa, viajante de universos de dentro e de fora. Nascida e criada em Fortaleza/CE, terra da luz, desbrava e registra o mundo pela lente grande angular do coração.

Aprendi a gostar de estar em casa
Letícia Bailante

Editora Penalux
2021, 104 páginas
R$38 (o livro pode ser adquirido no site da editora ou pela Amazon)

 

Sabrina Morais e o livro “Pele Sentidos Temperatura”

Legenda: Sabrina Morais é escritora/poeta, produtora cultural, atriz, performer e feminista negra
Foto: Arquivo pessoal

“Pele Sentidos Temperatura” é um compilado de 60 poesias de 2018 a 2020. Um livro que materializa o meu ser, ou parte do que conheço desse ser "Eu". Do erotismo ao incômodo com as fumaças industriais, tento traduzir em palavras meu existencialismo corporal, espiritual, humano, animal. Uma composição sobre o que sou e o que enxergo ao redor de mim. Um livro de silêncios corrompidos por todo meu caos poético. Sobre meu íntimo. Solitude, angústias e prazer adornam o verbo. Vou descobrindo no decorrer dos versos quais e quantas mulheres me tomam, qual humor e fase lunática hoje. Do vinho às águas, o mistério há de Ser, assim como a poesia É.

Meu processo criativo na escrita vem dos meus silêncios, autoconhecimento, solitude, prazeres, meus ritos e inspirações sutis do meu próprio cotidiano, meu olhar sensível diante do Todo que me cerca (cheiros, sons, paisagens, cores, pessoas, meus gatos). Inquietações de uma mulher jovem negra, com ancestralidade indígena, pobre, que vivencia suas experiências, caminhos, sonhos, tragédias, lutas pessoais e coletivas, numa cidade metropolitana entre as Serras e indústrias. Só me resta escrever. O que me atravessa transformo em literatura. 

A chamada Lua Negra é um projeto da editora independente triluna (João Pessoa/PB), conduzida por Aline Cardoso. O projeto de financiamento coletivo pelo Catarse tem como missão publicar 24 autores negres plurais de todo o Brasil, durante o ano de 2021. Até o momento já foram publicados 10 livros em 8 meses. A campanha Lua Negra segue até dezembro deste ano. Para adquirir o livro físico em casa, você precisa ir ao site do Catarse.

> Sabrina Morais, 25 anos, é cearense. Nasceu e reside na cidade de Maracanaú. É escritora/poeta, produtora cultural, atriz, performer, feminista negra. Em sua escrita, aborda temas introspectivos, apontando inquietações sobre o próprio corpo e o ser. Os textos também causam reflexão sobre o cotidiano. A poeta trabalha o erotismo em sua obra. Em 2019, passou a integrar a coletiva de artistas negras de Fortaleza e região metropolitana, Sarau das Pretas - Pretarau! 

Pele Sentidos Temperatura
Sabrina Morais

Editora triluna
2021, 60 poemas
Em processo de financiamento coletivo neste link

 

Vitória Andrade e o livro “A Poesia Tem a Força de Um Útero”

Legenda: Vitória Andrade é nordestina e escritora cearense, dona da loja Corpo Literário e administradora do IG Divina Poética Humana, no Instagram
Foto: Milena Martins

“A Poesia Tem a Força de Um Útero” é um livro de poesia e prosa poética. Falar sobre seu processo de escrita é um tanto enigmático, complexo. O livro gira em torno de diferentes fases da minha vida como mulher e poeta/escritora. Como estamos em constante “metamorfose ambulante”, existem várias versões de mim – a poeta enfurecida, a poeta melancólica, a poeta esperançosa, a poeta que admira as insignificâncias, que fala sobre o gozo, o mistério insólito e sobre as agruras de um útero – de todos os úteros –  existentes ou não. Com ou sem útero, existe uma história, uma coragem.

Não creio que consigo descrever em palavras a importância de compilar todos esses escritos e colocar em um livro inédito e solo. Para mim, isso foi revolucionário. É forte, delicado e mágico proferir questões como o feminismo, o direito que nos é arrancado todos os dias, a opressão que sofremos por simplesmente existirmos no mundo. Sinto como se estivesse sendo insubmissa ao patriarcado, e, ao mesmo tempo, contemplando o poder de mexer e remexer dentro do outro de maneira poética.

Por isso, é importante ler “A Poesia Tem a Força De Um Útero” sem amarras, sem pudor, com o desejo de rasgar o poema em busca do sentir e não do sentido.

> Vitória Andrade é nordestina e escritora cearense. É dona da loja Corpo Literário e administra o IG Divina Poética Humana, no Instagram, onde publica seus textos, leituras e registros. Apaixonada pela língua francesa, leitora assídua, defensora dos direitos de um útero e feminista. É uma das autoras da antologia “Eu Desvalorizei as Paredes” – livro publicado, de forma independente, por outros 11 escritores. Leu “O Amor nos Tempos de Cólera” e teve o ímpeto afável em idealizar a antologia “O Amor Nos Tempos de Lonjura”. Têm seus textos publicados em jornais, revistas e diversas plataformas. Participa de saraus ao redor da cidade e grita a poesia potente da vida. Vitória Andrade estreia “A Poesia Tem a Força de um Útero” como o seu primeiro livro solo.

A Poesia Tem a Força de Um Útero
Vitória Andrade

Mirada
2021, 158 páginas
R$35 (disponível na Livraria Lamarca, no Ateliê Lisiane Forte ou com a própria autora por meio do perfil @vitoria_andr, no instagram)

 

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