CEO do Oscar fala de engajamento brasileiro: ‘Histórico’

Publicação de foto de Fernanda Torres em perfil oficial do Oscar soma mais de 2,9 milhões de curtidas

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Redação producaodiario@svm.com.br
Foto de Fernanda Torres postadas nas redes do Oscar marcou ponto de virada para a Academia, segundo CEO
Legenda: Foto de Fernanda Torres postadas nas redes do Oscar marcou ponto de virada para a Academia, segundo CEO
Foto: Sami Drasin / Divulgação

Depois da página do Instagram do Oscar postar uma foto da atriz Fernanda Torres em novembro de 2024, antes mesmo da indicação da artista à premiação, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood “nunca mais voltou a ser como antes”.

Quem diz é Bill Kramer, CEO da entidade que promove anualmente a maior premiação do cinema nos Estados Unidos. O executivo esteve no Brasil para participar de programações do Festival do Rio.

O reconhecimento da foto de Fernanda na cerimônia de entrega dos Oscars honorários como ponto de virada foi compartilhado por Bill ao jornal O Globo.

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A publicação da imagem, até o momento, soma mais de 2,9 milhões de curtidas.

“Postamos uma foto dela e tudo explodiu. E nunca mais voltamos a ser como antes. Foi tanto engajamento, tanto amor, tanto apoio, tantos comentários em português. Ficamos muito felizes, porque é o que buscamos como organização”, ressaltou.

Em 2025, o Brasil venceu pela primeira vez no Oscar, levando o troféu da categoria de Melhor Filme Internacional por "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles.

Para o Oscar do ano que vem, o país escolheu o filme pernambucano "O Agente Secreto", de Kleber Mendonça Filho, que traz Wagner Moura no papel principal.

O CEO destacou que a edição deste ano do prêmio teve engajamento nas redes sociais superior a eventos como o Super Bowl e a cerimônia do Grammy. A entrega do Oscar coincidiu com o domingo de Carnaval no Brasil.

“Foi histórico. Ver toda a empolgação em torno de ‘Ainda Estou Aqui’, o crescimento de nossas mídias sociais, o aumento da audiência da cerimônia na América Latina, foi tudo muito empolgante”, celebrou o executivo, ressaltando ainda 

Ao O Globo, Bill ainda reforçou a intenção de internacionalizar mais os membros da Academia, que votam na premiação. Segundo ele, 20% dos mais de 11 mil integrantes moram fora dos EUA.

“Temos cerca de 200 membros na América Latina, sendo 60 do Brasil. E queremos que este número aumente”, afirmou.

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