Cearenses são finalistas no Prêmio Jabuti 2025

Lorena Portela, Tiago Feijó, Vitor César Júnior e obra de Stênio Gardel figuram em diferentes categorias

Escrito por
Diego Barbosa diego.barbosa@svm.com.br
(Atualizado às 09:24, em 08 de Outubro de 2025)
Da esquerda para a direita, Tiago Feijó, Lorena Portela e Stênio Gardel, finalistas do Prêmio Jabuti 2025
Legenda: Da esquerda para a direita, Tiago Feijó, Lorena Portela e Stênio Gardel, finalistas do Prêmio Jabuti 2025
Foto: Divulgação

Divulgada nesta terça-feira (7), a lista de finalistas do Prêmio Jabuti, maior honraria do mercado editorial brasileiro, tem cearenses entre os contemplados. Lorena Portela, Tiago Feijó, Vitor César Júnior e obra de Stênio Gardel figuram em diferentes categorias.

São elas: Romance de Entretenimento, Conto, Ilustração e Capa do eixo Produção Editorial. Os vencedores das 23 categorias, distribuídas nos eixos Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação, além do Livro do Ano, serão conhecidos na cerimônia de entrega marcada para 27 de outubro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em evento exclusivo para convidados.

No último dia 25 de setembro, durante anúncio dos semifinalistas ao prêmio, nove nomes ligados ao Ceará integraram a lista. Além dos autores já mencionados, estiveram Marcos Barbosa, Nina Rizzi, Raymundo Netto, Rodrigo Marques e Stélio Torquato Lima.

Veja também

Veja os cearenses finalistas do Prêmio Jabuti 2025

Lorena Portela, com "O amor e sua fome" (Todavia): categoria Romance de Entretenimento

Na obra, conhecemos a vida de três personagens principais: as primas Dora e Esmê, que dividem a infância e uma relação incomum, e Jaime, que chega na vida das duas durante a adolescência e logo transforma a dupla em um trio. A história é ambientada em Miradouro, município fictício com todas as tintas de uma autêntica paisagem interiorana do Ceará.

Nelson Cruz e Stênio Gardel, com "Bento Vento Tempo" (Companhia das Letrinhas): categoria Ilustração

É a história de um menino, o avô e a grande aventura que os dois vivem juntos. Bento tem visto Vô Cacá mudar com o passar do tempo. Antes trabalhador e agitado, hoje ele é um senhor calado, cada vez mais esquecido dos outros e de si. Um dia, o menino decide levar o parente à feira da cidade na bicicleta amarela que eles têm em casa, e assim dá início a um percurso fantástico.

Tiago Feijó, com "Breve inventário de pequenas solidões" (Penalux): categoria Conto

O livro é uma coletânea de textos curtos nos quais Tiago Feijó empreende mergulho pelas pequenas solidões às quais todos nós estamos sujeitos. São dez contos, cada um abordando diferentes aspectos das relações. Amor impossível, busca pela liberdade e introspecção sobre a própria existência dão o tom das narrativas, feito um mosaico de experiências e sentimentos.

Vitor Cesar Junior, com "Bonito pra chover" (Pinacoteca do Ceará): categoria Capa do eixo Produção Editorial

A capa do projeto editorial indicado ao Jabuti faz parte da exposição "Bonito pra chover", mostra de abertura da Pinacoteca do Ceará. Contemplou três exposições: “Se arar”, coletiva de obras produzidas por diferentes gerações no Ceará; “No lápis da vida não tem borracha”, em homenagem aos 100 anos de nascimento de Aldemir Martins; e “Amar se aprende amando”, em homenagem aos 100 anos de nascimento de Antonio Bandeira.

O Prêmio Jabuti

Criado em 1958, o Prêmio Jabuti consolidou-se como a principal distinção literária do Brasil e referência no mercado editorial. A distinção busca valorizar todos os elos da indústria do livro, bem como celebrar a diversidade da produção nacional.

Neste ano, chega à 67ª edição com um total de 4.530 obras inscritas. Os vencedores de cada categoria receberão a tradicional estatueta do Jabuti e um prêmio de R$ 5 mil.

Por sua vez, o vencedor da categoria Livro do Ano será contemplado com um prêmio especial: além da estatueta e de R$ 70 mil, ganhará uma viagem à Feira do Livro de Londres, em celebração ao Ano da Cultura Brasil–Reino Unido.

Entre os cearenses que já conquistaram o prêmio, estão Lira Neto, Mailson Furtado, Socorro Acioli, Ana Miranda, além das jornalistas Germana Cabral e Cristina Pioner pelo livro-reportagem "Mãos que fazem história", oriundo de série publicada no Diário do Nordeste.

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