Virginia Fonseca fez acordo com empresa de bets para receber 'cachê da desgraça alheia', diz revista

A influenciadora Virginia Fonseca faz parte de um time de influenciadores contratados pela empresa Esportes da Sorte para divulgar os jogos e receber o "cachê da desgraça alheia", quando o influenciador contratado recebe 30% de tudo que seus seguidores perdem em apostas. As informações sobre o caso foram divulgadas pela revista Piauí. 

De acordo com a reportagem, em 2022, Virginia teria recebido R$ 50 milhões pela parceria. Na prática, nessa "modalidade", se um seguidor da influenciadora entrasse por um link divulgado por ela e perdesse R$ 100 em aposta, ela ganharia R$ 30.

Virginia foi procurada pela revista, mas não se pronunciou sobre o assunto. 

A esposa do cantor Zé Felipe fez a primeira postagem em seu Instagram divulgando a plataforma investigada pela operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco, em janeiro de 2023. Segundo a reportagem, a divulgação feita por ela atraiu 120 mil novos apostadores. 

Algum tempo depois, Virginia trocou de casa de aposta e assinou um contrato de R$ 29 milhões por ano com a empresa Blaze, outra casa de apostas que já esteve envolvida com escândalos policiais.

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Outros ganhos de celebridades

A reportagem cita que Gkay chegou a alcançar ganhos de R$ 1,4 milhão por mês com a Esportes da Sorte. No entanto, a criadora da Farofa da Gkay perdeu seguidores e o apoio de marcas de moda ao divulgar repetidamente propagandas para plataformas de apostas. 

Já Maya Massafera, vinculada à Blaze, não revelou o valor de seus ganhos devido a uma cláusula de confidencialidade em contrato. A campanha que marcou a revelação da voz dela após a transição de gênero foi patrocinada pela empresa de apostas. 

A lista de personalidades que firmaram parcerias com esses sites continua a crescer: Carlinhos Maia lucra R$ 40 milhões anuais com a Blaze; Cauã Reymond, R$ 22 milhões com a Bateu Bet; e David Brazil, além de ter um apartamento reformado, fechou contrato de R$ 200 mil mensais com a Pixbet. 

Embora alguns artistas recusem propostas, o assédio das empresas de apostas não cessa. Ivete Sangalo e Taís Araújo relataram receber frequentemente ofertas milionárias dessas companhias. 

Um empresário, que gerencia uma dupla sertaneja feminina e preferiu não se identificar, contou à revista Piauí que as cantoras foram abordadas com uma proposta de R$ 12 milhões por um contrato de seis meses, mas decidiram não aceitar. 

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