33 anos sem Daniella Perez: homenagens emocionam redes sociais
Familiares e amigos relembraram atriz e reforçam memória viva.
Trinta e três anos após a morte de Daniella Perez, familiares e pessoas próximas voltaram às redes sociais no sábado (27) para prestar homenagens à atriz e manter viva a lembrança de sua história e trajetória interrompida em 1992. As manifestações partiram de Gloria Perez, mãe da artista; do ator Raul Gazolla, viúvo de Daniella; e da prima Barbara Ribeiro.
Em seu perfil no Instagram, Gloria Perez compartilhou um texto marcado por saudade e reflexão sobre o passar do tempo. “Tanta vontade de viver, tanta alegria, tantos sonhos… Que vida bonita você tinha pela frente… Hoje faz 33 anos e eu repito: o tempo não ameniza nada, só passa, assim como a dor não ensina nada, só dói”, escreveu a autora.
Raul Gazolla repostou a mensagem da ex-sogra, reforçando a homenagem e a memória permanente da atriz, com quem se casou em 1990, dois anos antes do crime que marcou definitivamente sua vida pessoal e profissional.
Já Barbara Ribeiro, prima de Daniella, publicou um longo depoimento no qual falou sobre as transformações vividas pela família desde então. Ela lembrou que, até a adolescência, o período entre Natal e Ano-Novo era sinônimo de celebração.
“Hoje, essa época tem um gosto agridoce”, escreveu. Barbara também recordou momentos da infância da atriz, destacando características como a “doçura” e a “imensa generosidade”. Segundo ela, a vida da família "se dividiu em antes e depois de 28 de dezembro de 1992”.
Para ilustrar a publicação, a prima compartilhou uma carta escrita por Daniella quando tinha apenas 8 anos, emocionando seguidores.
Relembre o caso
Daniella Perez morreu em dezembro de 1992, no Rio de Janeiro, quando tinha 22 anos e estava no ar na novela "De Corpo e Alma", da TV Globo, escrita por Gloria Perez. O caso teve grande repercussão nacional e se tornou um marco na discussão sobre violência e justiça no Brasil.
Mesmo diante da perda, Gloria Perez transformou o luto em mobilização social. Ela liderou um movimento que reuniu mais de 1,3 milhão de assinaturas e resultou na aprovação da primeira emenda popular da história do país, que passou a classificar o homicídio qualificado como crime hediondo.