CE tem a maior taxa do Nordeste de estudantes com até 24 anos frequentando Ensino Superior, diz IBGE
Proporção de universitários nesta faixa etária cresceu nos últimos 7 anos, conforme análise do Instituto
O Ceará tem uma taxa de frequência de 24,3% dos jovens entre 18 e 24 anos no Ensino Superior, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira (4). Isso significa que ao menos 2 a cada 10 adultos na faixa etária estão em salas de aulas de universidades com base no cenário de 2023.
Os dados fazem parte da “Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2024”. Esse é o maior quantitativo entre os estados nordestinos, seguido pelo Piauí (23,3%) e pela Paraíba (23,2%). No Brasil, a taxa média está em 25,9%.
Ao analisar os últimos anos, inclusive, é possível notar que o Ceará teve aumento na proporção de jovens desta faixa etária frequentando o Ensino Superior de 16,8%, em 2016, para 24,3%, no último ano.
Por outro lado, Fortaleza aparece com indicador de 30,7%, numa situação menos favorecida do que as demais capitais nordestinas, na frente apenas de Recife (29,4%), João Pessoa (28,9%) e Maceió (23,2%).
- Teresina: 37,6%
- Aracaju: 37,2%
- São Luís: 36,4%
- Salvador: 35,4%
- Natal: 32,0%
- Fortaleza: 30,7%
- Recife: 29,4%
- João Pessoa: 28,9%
- Maceió: 23,2%
Além dos universitários, a análise também mostra o cenário da Educação Básica. No Ensino Fundamental, por exemplo, 95,1% do público entre 6 e 14 anos frequenta a escola.
No Ensino Médio, com relação à população de 15 a 17 anos, 83,6% do público está dentro da sala de aula.
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Análise da realidade
Os dados da “Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2024” são apresentados para sistematizar e evidenciar um conjunto de informações relacionadas à realidade social do País.
Isso é feito a partir dos temas estruturais: Estrutura econômica e mercado de trabalho; Padrão de vida e distribuição de rendimentos, incluindo condições de moradia; Educação; e Condições de Saúde.
Nesta edição, foram feitas novas análises, como a de indicadores de condições de vida segundo estratos geográficos, que os abordam de forma mais granular no território; a de condições de moradia segundo situação de pobreza monetária; entre outras.