Max Petterson fala sobre internet, vida e carreira: 'Não quero ser resumido ao menino de Paris'
Ator e criador de conteúdo, o cearense é o entrevistado do episódio desta quinta-feira (2) do" Que Nem Tu"
Max Petterson desde criança sabia que queria ser ator. Para isso, abusou da coragem e ingenuidade dos jovens para romper as barreiras e preconceitos. Saiu do Cariri para estudar teatro em Sorbonne. Não tinha dinheiro, mas tinha vontade. Fez um financiamento coletivo e rumou para Paris. Lá passou perrengues dignos de filmes de superação. Mas hoje tem orgulho de sua trajetória do mesmo jeito que tem de seu sotaque.
O caririense- que explodiu com o vídeo sobre o cotidiano em Paris- e hoje lota teatros com show de stand up, tem no currículo participação no filme "Bem-Vinda a Quixeramobim" e na série "Cangaceiro do Futuro" - é o décimo segundo convidado do Que Nem Tu. O videocast, que vai ao ar toda quinta-feira, às 18h, no Youtube do Diário do Nordeste e nas principais plataformas de podcast, tem presentação de Alan Barros e Karine Zaranza.
No bate-papo, Max Petterson fala sobre a infância no Cariri e a rotina do que é viver no Interior do Ceará. Conta sobre o momento em que ficou famoso e o medo que teve ficar preso ao meme. "Foi tão doido que minha vida mudou completamente. Passei 4 ou 5 dias sem trabalhar. Levei muitos anos pra entender. Foi muito doido. Eu não tive ansiedade naquele tempo porque não existia", recorda.
A partir de então, ele passou a pensar nos conteúdos que precisaria fazer para conseguir mostrar suas várias facetas. "Não queria ser palhaço. Queria passar conteúdos. Meu maior medo era virar o menino do suvaco de Paris. Eu não queria ficar preso no meme", relata.
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E não ficou! O ator montou um show de standup e fez sua estreia em um teatro para 800 pessoas. Foi convidado para participar de duas produções em que mostrou toda desenvoltura na interpretação, como “Bem-vinda a Quixeramobim” e na série "O Cangaceiro do Futuro".
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Max também falou como lida com as pressões da internet e revela que chegou a desenvolver ansiedade por conta das cobranças que passou a receber. Hoje, ele garante que não se tornou escravo dos seguidores. "Hater é comum. Não fico mal com o hater hoje. Mãe é que saía esculhambando o povo nos comentários", diverte-se.
Ele conta também sobre infância, os perrengues em Paris e revela que quase entrou no Big Brother Brasil! Essas e outras histórias divertidas do ator de Farias Brito que ganhou o mundo estão no episódio 12 do "Que Nem Tu".