Estudante vende empada no Carnaval para realizar o sonho de se formar em Medicina Veterinária

Emanuella Sampaio, de 26 anos, aproveitou a segunda-feira de folia para fazer uma renda extra em Fortaleza

Escrito por Bruna Damasceno, Diego Barbosa, Lucas Falconery ,
Casal com empadas
Legenda: Emanuella Sampaio, de 26 anos, estava acompanhada do namorado, o estudante Jonathan Almeidas, de 25 anos
Foto: Ismael Soares /SVM

A zootecnista Emanuella Sampaio, de 26 anos, encontrou na folia uma oportunidade para conseguir um dinheiro extra para pagar a faculdade e realizar o sonho de ser médica veterinária. Com um pequeno isopor em mãos, ela vendia empadas, na tarde desta segunda-feira (12) de Carnaval, na Praça da Gentilândia, em Fortaleza. 

Veja também

Acompanhada do namorado, o estudante Jonathan Almeidas, de 25 anos, a jovem chegou por volta das 13 horas ao local da festa, com os 20 salgados que encomendou de uma vizinha para revender.

“Medicina Veterinária sempre foi o meu sonho, desde sempre. Então, surgiu a oportunidade e estou vendendo as empadas para conseguir pagar a faculdade e, se Deus quiser, me formar quanto antes”, planeja. 

Formada em Zootecnia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Emanuella planeja aproveitar as disciplinas da primeira graduação para concluir o curso de medicina veterinária mais rápido, em uma universidade privada. 

Empadas na mão da jovem
Legenda: A jovem levou três sabores de empada: frango, camarão e carne do sol. O alimento era vendido por R$ 6 cada
Foto: Ismael Soares / SVM

Neste sábado, a venda na rua foi o primeiro teste para o negócio. “O pessoal está mais querendo beber”, relatou, por volta das 15h30. Se as vendas melhorarem até o fim do dia, a estudante pretende voltar na terça-feira de Carnaval. 

Carnaval incrementa a renda de ambulante

Ambulante com placa e cesta de balas
Legenda: Mikael incrementa a renda com a venda de balas no Carnaval
Foto: Kid Jr / SVM

Além de uma renda extra, o período momino também ajuda a incrementar a renda de quem tem nas vendas o ganha-pão. É o caso do Mikael Santos, de 27 anos, que trabalhava no polo da Mocinha, no fim da tarde deste sábado (12).

“O Carnaval é sempre bom para trabalhar como vendedor ambulante”, conta, relatando depender dessa renda desde os 7 anos. 

“Comecei a vender balas de gengibre desde o pré-Carnaval. Agora, com essas crises de garganta, clima chuvoso e um carnavalzão desse, o povo gosta mais”, diz. Mikael percorre outros pontos da folia para comercializar mais, como o Aterro.  

Carnaval de Fortaleza em 2024 Veja programação com opções gratuitas e pagas ao redor da cidade
id Dia Horário Atração Local Valor

Assuntos Relacionados