Preço da gasolina no Ceará se mantém em R$ 6,54; Itapipoca tem o litro mais caro

Conflito entre Rússia e Ucrânia deve impactar preço do combustível nas próximas semanas

Escrito por Redação ,
Legenda: Preço do combustível se manteve constante nesta semana
Foto: Kid Junior/SVM

A última pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apontou que o preço médio da gasolina no Ceará se manteve em R$ 6,54. O levantamento leva em consideração o período de 20 a 26 de fevereiro. 

Apesar do patamar mais estável que o preço do combustível adquiriu nas últimas semanas, a expectativa agora é de que o valor aumente em consequência dos conflitos entre a Rússia e a Ucrânia. Nesta semana, o petróleo chegou ao patamar de US$ 100

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De acordo com a pesquisa da ANP, o litro mais caro é encontrado na cidade de Itapipoca, custando R$ 7,15. Por sua vez, o mais barato foi localizado em Juazeiro do Norte, a R$ 6,15. 

Em Fortaleza, o preço médio ficou em R$ 6,50, com máxima de R$ 6,89 e mínima de R$ 6,17. 

Confira preços da gasolina 

Município Média Mínima Máxima
Caucaia R$ 6,45 R$ 6,27 R$ 6,49
Crato R$ 6,62 R$ 6,59 R$ 6,69
Fortaleza R$ 6,50 R$ 6,17 R$ 6,89
Iguatu R$ 6,98 R$ 6,98 R$ 6,99
Itapipoca R$ 7,22 R$ 7,22 R$ 7,23
Juazeiro do Norte R$ 6,51 R$ 6,15 R$ 6,79 
Limoeiro do Norte R$ 6,99 R$ 6,98 R$ 6,99
Maracanaú R$ 6,38 R$ 6,19 R$ 6,47
Quixadá R$ 6,69 R$ 6,69 R$ 6,69
Sobral R$ 6,98 R$ 6,89 R$ 6,99

Diesel avança 

Em contrapartida, o preço do óleo diesel S 10 avança nas últimas quatro semanas. A pesquisa aponta que o litro chegou a, em média, R$ 5,80 no Ceará. 

Com preço mínimo de R$ 5,49, encontrado nos municípios de Caucaia e Fortaleza, e mínimo de R$ 6,39, em Iguatu. 

Preços devem subir?

A depender de como a guerra entre Rússia e Ucrânia seguirá nos próximos dias, a tensão pode mudar o comportamento do mercado doméstico e reverter o cenário, fazendo com que o dólar volte a subir, mas a bolsa caia. 

O economista, professor da Universidade de Fortaleza (Unifor) e membro do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon), Ricardo Eleutério, explica que haverá uma pressão inflacionária, a ser sentida com mais velocidade no custo da gasolina e do diesel. 

 

 

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