Ceará registra o menor número de casos de Covid-19 de toda a pandemia na última semana
Dados refletem e confirmam menor circulação viral no Estado.
As flexibilizações recentes em medidas sanitárias contra a Covid-19 no Ceará refletem cenário epidemiológico mais ameno nos últimos meses. Prova disso é que a última semana teve o menor registro de casos confirmados da doença de toda a pandemia, desde março de 2020.
Entre os dias 10 e 16 de abril, foram contabilizados 122 casos - média de 17 por dia -, de acordo com a plataforma IntegraSUS, gerida pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), até as 10h desta terça-feira (19). Eles correspondem à semana epidemiológica nº 15 de 2022.
O número representa 45% a menos que as 223 ocorrências da semana anterior. Para se ter ideia da expressividade da redução, no pior cenário deste ano, a terceira semana de 2022 atingiu mais de 74,3 mil casos em apenas sete dias.
Além disso, na semana 15 de 2020, foram 3.352 confirmações, e na 15 de 2021, foram 29.962. A primeira refletia o início da pandemia e, a segunda, a forte contaminação pela variante Gama.
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No momento atual, com a baixa circulação do vírus e cobertura vacinal mais avançada, o Governo do Estado tornou opcional o uso de máscaras em ambientes fechados.
Outros fatores colaboram para um momento de menor preocupação:
- na terceira onda, provocada pela variante Ômicron, o número de internações e óbitos em Fortaleza foi inferior às duas ondas anteriores, mesmo com alta contaminação;
- as últimas semanas apresentaram baixa positividade, atualmente em 3,98%;
- a procura por assistência em UPAs e postos de saúde tem sido menor.
Redução de óbitos
Além da diminuição de casos, a quantidade de óbitos também tem sido significativa. Na última semana, foram cinco registros, seguindo a tendência decrescente vivenciada desde o início de março. Na terceira semana deste ano, o Estado teve 379 mortes, o recorde de 2022.
Mesmo com os bons indicadores, o relaxamento das medidas sanitárias ainda gera divergência entre pesquisadores, já que o cenário internacional aponta para novas ondas surgindo em alguns países.