Mais de uma semana após o início do incêndio que afetou uma área de 10 hectares do Parque Estadual do Cocó, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) precisou controlar, neste domingo (28) um foco de reignição de incêndio.
A reignição ocorre pela queima de brasas não identificadas no combate ao incêndio – que durou cerca de 30 horas - e ainda podem estar ocorrendo, como a debelada neste domingo.
Essa é uma das características do incêndio em turfa, que ocorre quando há grande quantidade de vegetação em camadas sobrepostas. Nesses casos, mesmo quando não há fogo aparente, ele pode estar queimando no subterrâneo, junto às raízes da vegetação.
Por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS/CE) informou que, para debelar o foco, “o CBMCE utilizou uma pick-up 4x4 e o kit florestal, bomba costal e equipamentos como enxadas e pás. Após o controle, foi feito o resfriamento da área”.
Relembre a linha do tempo do incêndio
O incêndio que devastou parte do Parque do Cocó começou no dia 18 de janeiro e só chegou ao fim, de acordo com o Corpo de Bombeiros, no dia 21 deste mês.
No dia 23, no entanto, um novo foco de incêndio foi registrado e debelado. Desde então, as autoridades estão monitorando e realizando um trabalho de prevenção em toda a área.
A fumaça fruto do incêndio se espalhou por 20 km, atingindo não somente diversos bairros de Fortaleza, como Joaquim Távora, São João do Tauape, Parquelândia e Pici, mas também áreas da Região Metropolitana.