A mensagem esperançosa de cada Natal

O interminável mês de dezembro é também a mensagem esperançosa que nos dá uma chance de recomeçar. Que em 2026 saibamos aproveitar cada brecha de vida.

Escrito por
Beatriz Jucá producaodiario@svm.com.br
Legenda: É tempo de olhar o copo meio cheio, vestir a roupa da cor do maior desejo para 2026 e abrir-se para o novo.
Foto: Sabri Tuzcu / Unsplash

Dezembro vai passando lentamente, quase interminável. As luzes coloridas da cidade já foram acesas nas praças e prédios há tempos. O centro de Fortaleza está frenético, e o trânsito ainda é caótico aos fins de tarde. O ano começa a se despedir nestas brechas, junto com a chegada esperançosa do Natal e da magia que é celebrar a data em família.

É tempo de amigo secreto, de confraternizações, de sentir o gosto natalino misturando frutas desidratadas na comida. Dezembro trouxe o desejo de presentear e o gosto de ficar na janela esperando o caminhão de refrigerante passar com um Papai Noel que mobiliza adultos e crianças.

É tempo de acreditar, de renovar as expectativas e fazer planos de reinício. O interminável mês de dezembro é também a mensagem esperançosa que nos dá uma chance de recomeçar.

Que em 2026 saibamos aproveitar cada brecha em meio às tantas responsabilidades. Aprendi com minha amiga Roberta Souza que a alegria e o bem viver têm espaço até mesmo naquela horinha de almoço no meio do expediente, o momento perfeito para comida boa e conversa fiada.

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Que em 2026 o mundo espalhe foguinhos como vem fazendo minha amiga Fernanda Siebra, inspirada por Eduardo Galeano, que vê as gentes todas como um grande mar de foguinhos. Alguns com uma luz tão própria que vai incendiando o resto, contagiado com luz e alegria.

Que a vida adulta nunca apague em nós a magia do Natal e a capacidade de ver beleza da lenda do Papai Noel, o bom velhinho que espalha presentes pelo mundo. Que a magia se demore depois do dia 25, na hora de sermos generosos com nós mesmos ao planejar o ano que entra.

Piscamos e já é tempo de fazer uma nova lista de intenções e avaliar o ano que passou. A nostalgia pode até aparecer neste momento com o peso da chamada dezembrite. Deixe-a passar. É tempo de olhar o copo meio cheio, vestir a roupa da cor do maior desejo para 2026 e abrir-se para o novo. Feliz Natal e nos vemos no Ano Novo!

*Esse texto reflete, exclusivamente, a opinião da autora.

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