Pastelzim do Croatá faz 50 anos como patrimônio e parada obrigatória na BR 222

Nascido churrascaria em 1974, estabelecimento tornou-se nacionalmente conhecido pelo sabor, crocância e recheio dos pastéis, preparados de forma artesanal e com toque único

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(Atualizado às 08:31)
Legenda: De tamanho médio e saborosíssimos, são 14 opções de pastel no Pastelzim do Croatá, com preços variando entre R$ 2,90 e R$ 4,25
Foto: Davi Rocha

A fachada é chamativa, vermelha com amarelo. O que atrai atenção, porém, é o que está dentro, nas vitrines aquecidas. Sabor, crocância e recheio combinam-se de forma única no Pastelzim do Croatá. O ponto completa 50 anos de existência neste 2024 e é verdadeiro patrimônio da BR 222. Faz a alegria de quem estaciona na altura do quilômetro 63.

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O carro-chefe é mesmo o prato que intitula o estabelecimento. Preparado de forma artesanal, tem como principais atributos o tamanho – nem pequeno, nem grande, ideal para matar a fome e repetir o quanto quiser – e o formato. A massa, por sua vez, é a grande responsável por torná-lo sequinho e delicioso, verdadeira joia para o paladar.

“Ele se tornou parada obrigatória no decorrer dos anos. Os clientes foram consumindo, gostando e passando para amigos e familiares. Virou tradição”, celebra Júlio Cunha, sócio-diretor. Segundo ele, além dos pastéis, o cardápio da loja, localizada em São Gonçalo do Amarante, Região Metropolitana de Fortaleza, inclui café da manhã, almoço e jantar. 

Legenda: Júlio Cunha é sócio-diretor do negócio e atesta a qualidade do produto: "Virou tradição"
Foto: Davi Rocha

Sanduíche, tapioca, cuscuz, caldo e galinha caipira completam o festival de delícias. É tudo bastante informal. Basta chegar, aguardar um garçom ou se dirigir ao balcão para pedir de lá mesmo. Por estar à beira da estrada, o Pastelzim do Croatá prima exatamente por essa simplicidade e proximidade com o cliente.

No total, são 14 sabores de pastel, com preços variando entre R$ 2,90 e R$ 4,25. A produção, cerca de 4 mil unidades por dia, é sempre com insumos frescos. A técnica do preparo Júlio não revela. Segredo da casa.

“Hoje temos nossa matriz em Croatá e as bandejas congeladas com revendedores autorizados em Fortaleza, Paraipaba, São Gonçalo e em alguns estabelecimentos”.

História da casa

O Pastelzim do Croatá nasceu churrascaria. Fundada em 1974 por meio do pai de Júlio, dava interessante retorno ao proprietário. Bastou ele desenvolver a receita do pastel para ver a coisa se transformar. Ano após ano, a procura se tornou quase que exclusivamente pela novidade, e então ela ganhou a dianteira do negócio.

Hoje – após falecimento do antigo dono, em 2006 – a família se uniu e assumiu o empreendimento, dividindo o nome Pastelzim do Croatá com Churrascaria dos Motoristas. Júlio e a mãe tocam a produção junto a uma equipe. A rotina começa cedo, às 6h30, e finaliza às 22h. O funcionamento é de domingo a domingo, incluindo feriados

Legenda: Estabelecimento fica à beira da estrada, no quilômetro 63 da BR 222
Foto: Davi Rocha

Os produtos escolhidos para o preparo, segundo os proprietários, “são  frescos e artesanais”, manipulados por colaboradores conforme regras de boas práticas e higiene. A feitura dos pasteizinhos acontece diariamente, todos já acondicionados para preservar a qualidade.

Há três linhas de sabor: Tradicionais, Gold e Doce. Na primeira, estão as opções Carne, Queijo, Misto, Calabresa e Frango. Na segunda, você encontra Carne de Sol, Cupim, Frango com Catupiry, Camarão e Suíno com Barbecue. Por fim, os doces são Queijo e Goiabada, Chocolate e Doce de Leite e Queijo.

Legenda: Há três linhas de sabor de pastéis: Tradicionais, Gold e Doce; em destaque, o de carne, da linha Tradicionais
Foto: Davi Rocha

As informações estão disponíveis no site do negócio, onde é possível também fazer reserva de mesas no local – ideal para um encontro familiar, entre amigos ou para celebrar o aniversário. Tudo converge para um ponto: o desejo de, no futuro, aumentar a produção sem perder o toque artesanal, e expandir o pastel para mais regiões.

Paixão além-Ceará

Questionado sobre como o amor pelo pastelzinho movimenta não apenas o Ceará, mas todo o Brasil, Júlio coleciona experiências com gente que adora o quitute. “Teve uma vez que um pai veio de Fortaleza só comprar os ‘pasteizim’ para os filhos comerem. E tem cliente que mora em São Paulo e pede para levar as bandejas congeladas”, enumera.

Legenda: “O Pastelzinho de Croatá gera emprego e renda para o município", diz Júlio Cunha em celebração ao empreendimento
Foto: Davi Rocha

Outra pessoa fez aniversário para recordar a infância e pediu para os familiares comprarem os pastéis. Alguns pais, por sua vez, fizeram o “mesversário” de uma criança com o tema “Pastelzim”. Até avós falam que, se não passarem no lugar para adquirir os pasteizinhos, o neto não deixa nem entrar em casa, tamanha a vontade de comer o quitute.

“Reagimos com muito prazer e satisfação”, diz Júlio. “O Pastelzinho de Croatá gera emprego e renda para o município. E se tornou referência não só em São Gonçalo, mas em outras cidades”. 

 

Serviço
Pastelzim do Croatá
Quilômetro 63 da BR 222, em São Gonçalo do Amarante, Ceará. Mais informações nas redes sociais e no site do estabelecimento

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