Chuvinha de fofura: bailarinas, fadinhas, piratas e super-heróis curtem último domingo de Pré-Carnaval em Fortaleza
Tempo instável não espantou ou impediu os foliões mirins e suas famílias de curtirem

No Passeio Público, as primeiras famílias que chegaram, na manhã deste domingo (23), para o Pré-Carnaval foram recebidas pela chuva, mas não desanimaram. Logo, o tempo melhorou e os pingos de água deram lugar a espuma e a folia. As músicas do CantaKids e da Charanga do Tio Marcão Lindão animaram a festa.
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Quiosques vendiam pipoca, algodão-doce, confete e brinquedo para fazer bolinhas de sabão. O espaço tem a presença de policiais militares, equipes da Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) que verificam a regularidade dos comerciantes.

Também há o trabalho de agentes da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci) que abordam as famílias e colocam pulseiras nos pequenos com dados básicos, como nome e telefone do responsável.
Imaginação leva todos os personagens para a diversão
Logo no início da manhã, bailarinas, fadinhas, piratas, vampiros, a "Menina-Maravilha" e o "Homem-Aranha" saíram de casa para se divertir.
Cheias de colorido, Louise e Yohana pulam o Pré-Carnaval pela primeira vez no Passeio Público ao lado dos pais. Ao chegarem cedinho, precisaram buscar abrigo, mas logo puderam correr no local. "Apesar da chuva, é uma diversão, uma novidade para elas e vale a pena. A intenção é essa e estamos adorando", conta a mãe Layana Sousa, de 37 anos.

Na casa da auxiliar administrativa, a festança é tradicional com o "Bloquinho Dendicasa", organizado pela família. Em 2025, não foi em casa e nem em shoppings. "É importante, temos um vida corrida e tirar um fim de semana para se divertir com eles é maravilhoso", reflete.
O bebê Hulk, Klaus, de 11 meses, descobriu a animação já conhecida pela família. "Eu já tinha vindo com as minhas sobrinhas e sabia dessa animação, organização e segurança", conta a mãe Brenda Braga, de 30 anos.

Estamos aqui para construir memórias e para ele ter contato com outras crianças".
Encontro inusitado com as vizinhas
Raissa Pessoa, 35, contadora, levou sua filha Maria Eduarda, pela segunda vez, para curtir a diversão. A chuva forte quase fez com que desistissem. "Mas ela chorou muito e eu vi mesmo assim", conta.
Já no Passeio, por acaso, mãe e filha encontraram as vizinhas no local e foi só diversão entre as crianças. "Escolho aqui por causa dela, porque é ao ar livre, praça, me sinto segura também e gosto das bandas", revela Raissa.

Recordações de infância
Gleiciane Lima, 31, servidora pública, mãe do Lorenzo, afirma que todos os anos leva o menino ao Passeio Público para que ele saiba "como era antes, o que a gente fazia quando era jovem".

Natural de Guaramiranga, na região serrana, ela conta que lá, curtia o Carnaval assim, com bandas e ao ar livre. "Me remete a minha infância, é muito legal".
Eu não tinha fantasia, mas posso proporcionar isso para ele. Já veio de Azul babão, de Naruto, é a parte que ele tá curtindo, se sentir dentro dos personagens".
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