Beleza de Alain Delon foi exaltada em músicas brasileiras do forró à MPB

Canções das bandas Mutantes e Magníficos fazem referência ao ator francês

Escrito por Alessandra Castro , alessandra.castro@svm.com.br
Alain Delon
Legenda: Alain Delon em o filme "A Piscina", de 1969
Foto: Divulgação

Sex symbol dos cinemas dos anos 1960 a 1990, o ator francês Alain Delon inspirou arte mundo afora, inclusive no Brasil ficou registrado no cancioneiro. O astro da sétima arte faleceu neste domingo (18), aos 88 anos, deixando seu trabalho eternizado em mais de 80 produções cinematográficas. 

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Na música, a beleza do francês foi exaltada do forró à MPB. Em 1972, a banda Mutantes já eternizava o encanto de Alain Delon ao interpretar "Balada do Louco", composição de Arnaldo Baptista e Rita Lee, lançada no álbum "Mutantes e Seus Cometas no País do Baurets". 

No clássico da MPB, o francês é levado à maior referência de fascínio quando a canção fala "se eles são bonitos/ sou Alain Delon". A canção também é interpretada por Ney Matogrosso.

A MPB, no entanto, não foi a única a fazer referência ao artista. No forró, o álbum "Fonte de Desejos" (1998), da banda Magníficos, trazia a composição "O homem ideal" interpretada pela formação clássica, com Walkyria Santos, Neno e Luciene Melo. 

Ao falar que toda mulher tem o direito de achar um "homem ideal", "romântico" e "que a ame de verdade", a canção fala que "não precisa ser um Alain Delon". 

Morte Alain Delon 

Neste domingo, comunicado divulgado pela família informava a morte do astro do cinema Alain Delon, aos 88 anos. 

"Alain Fabien, Anouchka, Anthony, assim como (seu cachorro) Loubo, têm a imensa tristeza de anunciar a partida de seu pai. Ele faleceu pacificamente em sua casa em Douchy, cercado por seus três filhos e sua família (...)A família pede gentilmente que sua privacidade seja respeitada neste momento extremamente doloroso de luto", diz a nota.  

Alain Delon interpretou de mocinho a gângsters irresistíveis, estrelando mais de 80 produções cinematográficas. Dentre elas, "O Sol por Testemunha" (1960), "Rocco e Seus Irmãos" (1960), "O Samurai" (1967) e "A Piscina" (1969). Seu último papel no cinema foi "Asterix nos Jogos Olímpicos" (2008).  

Desde que sofreu um AVC em 2019, o ator debilitado com as sequelas do derrame e tentava encerrar sua vida por meio de suicídio assistido, segundo o filho mais velho.   

A prática é permitida na Suíça, país em que Delon vivia, mas ilegal em outros países, incluindo a França.  

 

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