Buscas por mulher que desapareceu no mar da Praia de Iracema são retomadas nesta terça-feira (25)
Bombeiros procuram mulher após acidente durante remada

As buscas pela mulher que caiu de uma canoa havaiana e desapareceu no mar da Praia de Iracema, próximo ao espigão da rua João Cordeiro, continuam nesta terça-feira (25), em Fortaleza. A vítima de 40 anos sumiu enquanto remava ao lado de uma amiga, que foi resgatada.
A procura retornou por volta de 5h e conta com 20 agentes do Corpo de Bombeiros — entre eles, mergulhadores e guarda-vidas — que estão sendo auxiliados por dois drones, quatro motos aquáticas e uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer).
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Os oficiais concentram as buscas próximo ao espigão da João Cordeiro, na altura da Praia dos Crush, assim como no primeiro dia. Contudo, está sendo monitorada toda a região que abrange a Beira Mar, a Praia de Iracema e um pouco da Leste-Oeste. As condições climáticas são favoráveis nesta terça, conforme o tenente-coronel Daniel Landim.
Na segunda-feira, os agentes foram acionados por pescadores, por volta das 10h30. Eles procuraram a mulher com o auxílio de uma aeronave da Ciopaer, moto aquática e bote. Contudo, a operação foi suspensa durante a noite devido à baixa visibilidade.
Os oficiais chegaram a encontrar uma canoa havaiana no mar e um colete salva-vidas. Ainda não é possível dizer se a desaparecida estava com equipamento de segurança no momento da queda, segundo a corporação.
"Hoje [25], pela manhã, completamos 24 horas do desaparecimento da suposta vítima. Se ela estiver submersa, depois das 24 horas, a probabilidade de emergir é maior", explicou o tenente-coronel Landim.
Queda no mar
A amiga da desaparecida, de 42 anos, informou aos bombeiros que as duas fizeram um percurso maior do que estavam acostumadas. Ela disse que viu a amiga cair e tentar se estabilizar, logo antes de também cair do seu caiaque.
Quando ela submergiu, a amiga já havia desaparecido. Desde então, a mulher não foi mais vista.
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A sobrevivente foi resgatada por mergulhadores da região e monitorada pelos bombeiros. Ela está consciente e sem lesões aparentes, segundo o Corpo de Bombeiros.
Resgate
O mergulhador Regis Freitas estava na Ponte Metálica quando viu uma mulher pedindo ajuda com um remo. Ele ajudou no resgate da sobrevivente.
"Uma das vítimas estava próximo ao [navio] Mara Hope, dando sinal com o remo. Eu, como mergulhador, optei por rapidamente pegar uma embarcação de um amigo e ir até ela. Chegando lá, salvei uma das vítimas que estava em pânico, traumatizada, dizendo que a amiga tinha sumido", contou.
Ele disse que ajudou a ancorar a embarcação da mulher resgatada e ainda procurou a amiga desaparecida, mas não a avistou na região. Regis afirmou que a região estava com muito vento.
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