Quadrilha junina é registrada como patrimônio imaterial de Fortaleza

Decreto reconhece a importância dos grupos juninos para identidade, cultura e memória de Fortaleza

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 17:43)
Imagem da quadrilha junina babaçu, para ilustrar uma matéria sobre quadrilha junina ser registrada como patrimônio imaterial de Fortaleza
Legenda: Registro contribui para reconhecer a relevância cultural e social dessa manifestação para identidade, cultura e memória de Fortaleza
Foto: Divulgação/Quadrilha Junina Babaçu/Bruno Morais

A quadrilha junina foi oficialmente registrada como patrimônio imaterial de Fortaleza, conforme decreto publicado no Diário Oficial do Município (DOM). Divulgada nesta terça-feira (27), a medida contou com assinatura do prefeito Evandro Leitão, por meio da Secretaria Municipal da Cultura (Secultfor). 

O processo seguiu as etapas legais previstas na Lei Municipal do Patrimônio Cultural e consolidou a quadrilha junina no Livro de Registro das Formas de Expressão.

Conforme a Prefeitura, esse registro contribui para reconhecer a relevância cultural e social dessa manifestação para identidade, cultura e memória de Fortaleza. 

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Para a secretária da Cultura, Helena Barbosa, o registro é um "avanço que reafirma o compromisso da gestão com a preservação da memória e das tradições que constituem a identidade cultural de Fortaleza”. 

Já o coordenador da CPHC, Diego Amora, destacou que a quadrilha retrata a diversidade e a potência de uma das cadeias produtivas de Fortaleza. 

"É um registro muito importante, que reconhece e valoriza todo o empenho, trabalho e energia de tantos grupos, seus brincantes e representantes que fazem da quadrilha junina uma manifestação que, para além dos ricos momentos de apresentação, retrata a diversidade e a potência de uma cadeia produtiva atuante em todos os meses do ano e presente em todos os territórios da cidade".
Diego Amora
Coordenador da CPHC

Registro como patrimônio imaterial 

O pedido foi inicialmente encaminhado à Secultfor em maio de 2017, sendo assinado pelos vereadores Guilherme Sampaio, Lucimar Martins, Michel Lins, Márcio Martins, Marcelo Lemos, Frota Cavalcante, Larissa Gaspar e Benigno Júnior.

A análise foi realizada pela Coordenação de Patrimônio Histórico e Cultural (CPHC) da Secultfor. Ela foi validada pela Comissão Técnica e submetida à validação do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Histórico e Cultural (Comphic).

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